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Após Rui alçar nome ligado a Geddel à Secretaria Penitenciária, Anselmo Brandão diz que pasta deveria ser ocupada apenas por quadros técnicos

Ex-comandante-geral da Polícia Militar do Governo Rui Costa (PT), o coronel Anselmo Brandão afirmou nesta segunda-feira (16/5) que as Secretarias Penitenciárias no Brasil deveriam ser ocupadas por quadros técnicos. 

“A questão prisional no país ninguém dá importância. A Secretaria Penitenciária é uma das secretarias no mesmo top da Secretaria de Segurança Pública. Tem que colocar técnicos, pessoas técnicas que conheçam, que saibam como funcionam. Aquilo lá não pode ser uma secretaria política no país. Tem que ser técnico”, disse Brandão, em entrevista à rádio Metrópole FM.

A manifestação ocorre pouco mais de um mês após o petista alçar à Secretaria Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) José Antonio Maia Gonçalves, advogado do ex-deputado Luiz Argôlo, filiado ao MDB, do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Assim como Geddel, Argôlo cumpre liberdade condicional após a Operação Lava Jato.

A pasta passou por polêmica no início do ano após Nestor Duarte deixar o cargo. Ele foi exonerado após rebelião que deixou seis mortos e 38 feridos na penitenciária Lemos de Brito. O fato, contudo, não foi o preponderante para sua queda, uma vez que, 15 dias antes, ele já tinha pedido para deixar a pasta.

Duarte é nome de confiança do deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos), ex-aliado de Rui, que, após sistemáticas críticas à gestão do governador, migrou para a base de apoio do pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB), favorito nas pesquisas de intenção e, portanto, principal entrave para o candidatar de Rui, Jerônimo Rodrigues (PT), emplacar o terceiro governador seguido do PT no estado. 

Aratuon

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