Vítimas de câncer de pênis que tiveram o órgão amputado de forma parcial e ficaram com o coto razoável, mas estão insatisfeitos ou não conseguem ter relação sexual poderão realizar uma cirurgia reconstrutora.
Em entrevista, o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Augusto Modesto, informou que existe um trabalho em andamento em parceria com o Hospital Aristides Maltez e o Hospital Universitário Edgar Santos, que é o Hospital das Clínicas de Salvador.
“Esses pacientes serão analisados, em termos inclusive psicológicos, e serão submetidos a uma nova cirurgia, que é a cirurgia reconstrutora para um ganho do comprimento peniano entre 5cm a 7cm”, explica.
Augusto conta que o trabalho é desenvolvido visando que as pessoas que passaram pelo processo de e estão insatisfeitas ou que não têm relação sexual possam reaver essa “tão importante atividade.”
A cirurgia é para fins de saúde sexual e mental, diferente da faloplastia, cirurgia estética de aumento peniano, que se popularizou após o cantor sertanejo Tiago, da dupla com Hugo divulgar que passou pelo procedimento.
O médico ressalta que não é todo paciente que tem essa indicação e nem todo paciente amputado que possui esses critérios que vão ser definidos e selecionados pelos grupos de especialistas envolvidos no trabalho. Existem critérios de inclusão e critérios de exclusão.
Erem Carla