Dez bolsonaristas que teriam divulgado uma suposta relação entre Jean Wyllys e Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro quando ele era candidato à Presidência da República, estão sendo processados pelo ex-deputado federal. Nunca ficou comprovada que houvesse relação entre Bispo e o político baiano.
No processo, Wyllys solicita a retirada do conteúdo falso das redes sociais, cobra o pagamento de indenizações que variam entre R$ 20 mil e R$ 100 mil por danos morais e a retratação pública nos locais em que as fake news foram divulgadas.
O ex-deputado está processando o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho; o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ); os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bibo Nunes (PSL-RS) e Bia Kicis (PSL-DF); o advogado Frederick Wassef; o empresário Otávio Fakhoury; os youtubers Oswaldo Eustáquio e Ed Raposo; o militante Luciano Mergulhador e o Movimento Avança Brasil.
“Estou lutando contra uma indústria de fake news, contra o uso sistemático e premeditado de mentiras para difamar adversários, incendiar milícias digitais e desviar o foco dos escândalos governamentais e de seu projeto de poder autoritário”, argumentou Wyllys.
Na ação, o ex-deputado cita que, no dia 26 de abril, em uma live, Oswaldo Eustáquio e Luciano Mergulhador debateram o tema. O youtuber teria dito que “Jean Wyllys é o elo da Câmara dos Deputados com Adélio Bispo, está claro!”. Mergulhador, durante interrogatório na Polícia Federal, alegou que se recordava somente de alguém ter mencionado Wyllys.
Bnews