Cotidiano

Zé Neto avalia que derrota em Feira ocorreu pelo uso excessivo da máquina pública por Colbert

O deputado federal Zé Neto (PT), que foi candidato à prefeitura de Feira de Santana e foi derrotado pelo prefeito reeleito, Colbert Martins, afirmou na manhã desta quinta-feira (3), durante evento de entrega de novas viaturas para a Polícia Militar, que ele e sua campanha fizeram a política certa e afirma que perdeu a eleição nos últimos dias devido ao abuso de poder da máquina pública por parte do adversário.

“Fizemos a política certa. Nós perdemos a eleição nos últimos três dias, o processo democrático não pode ser construído assim. E quem acompanhou lá em feira viu: distribuição  de cestas básicas e outras coisas que o tempo vai dizer como se deram. E infelizmente a situação do recurso do coronavírus sem prestação de contas, que é uma coisa assustadora. Estive ontem em Brasília e a reclamação é a mesma. Essa prestação de contas deve acontecer de forma adequada e a gente tem que fazer uma reflexão sobre o que é eleição no Brasil. Em Feira, a contratação de pessoal é uma coisa absurda sem nenhuma proporção…tem muita coisa para a gente fazer e acho que o mais importante de tudo isso é que a gente sai de cabeça erguida”, disse o deputado, afirmando que agora seguirá em frente e enfrentará o que ele chama de fake news criadas pela campanha de Colbert contra sua imagem.

“Agora é enfrentar as fake news, que inventaram tanta coisa, de meu pai, de uma rachadinha que eles mesmo inventaram em 2012 e foi arquivado. Eles receberam busca e apreensão de materiais em seus comitês e mesmo assim eles insistiram na televisão uma coisa deformada…. isso mostra que a política tem que encontrar caminhos para que possa, do ponto de vista do respeito às instituições, à questão do uso da máquina pública e distribuição de cestas básicas, e equilibrar o jogo no que diz respeito à prestação de contas principalmente nesse período eleitoral, que são muito nebulosas”, pontuou o deputado.

Zé Neto também atribui à pandemia da Covid-19 por não conseguir derrotar o atual prefeito no segundo turno. Segundo ele, as restrições prejudicaram o seu potencial.

“Mas a pandemia também prejudicou o nosso potencial, todo mundo sabe que eu gosto de rua, de gente e tivemos que ficar apenas em cima de uma carro, sem poder fazer o corpo a corpo. No mais, é agradecer a Deus, pois saímos de 15% para 45% não tem o que reclamar. Chegar e ganhar o primeiro turno e enfrentar uma máquina violenta que já está há 20 anos, corrompida, e balançar as estruturas do castelo, para a gente também foi bom”, completou.

Bahia.ba

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