O governador Jaques Wagner frustrou a todos os jornalistas presentes na coletiva de imprensa marcada por ele para a tarde desta quarta-feira (23) na sede da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Ao alegar falta de adaptação com o fuso horário – ele passou os últimos oito dias na China –, o chefe do Executivo estadual preferiu adiar indefinidamente o anúncio das mudanças no seu secretariado. “Ainda estou confuso”, brincou. Em relação a política, Wagner não deixou pelo menos de se posicionar sobre o quadro sucessório para o Palácio de Ondina. Ele defendeu a legitimidade do seu partido, o PT, em querer encabeçar a chapa – o senador Walter Pinheiro e os secretários Rui Costa (Casa Civil) e José Sérgio Gabrielli (Planejamento) são pré-candidatos – e criticou aqueles que têm “pressa de ganhar visibilidade em relação a 2014”. “As pessoas não aprendem que ilustres desconhecidos ganharam eleições”, pontuou, ao exemplificar a sua própria vitória em 2006, bem como da presidente Dilma Rousseff, em 2010, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ano passado.
