Cidades

Viúva de coronel morto quer processar ministro da Justiça após declarações

VIUVA DO CORONELA viúva do coronel Luiz Gustavo Teixeira, comandante do 3º BPM/Méier morto na semana passada, quer processar o ministro da Justiça, Torquato Jardim, por causa das declarações dadas na última terça-feira (31). Jardim disse estar convencido de que o coronel foi vítima de “um acerto de contas”, embora a investigação do caso tenha apontado que Teixeira foi morto durante tentativa de assalto.

Torquato ainda sugeriu que autoridades policiais do Rio de Janeiro têm ligação com o crime organizado. “Como um ministro da Justiça fala coisas tão graves contra um chefe de família que foi morto no exercício de sua profissão? A situação chegou a um nível tão absurdo que não pude mais me manter em silêncio, porque esse senhor não atacou apenas a honra do meu marido. Ele atacou uma família inteira, que vive a mesma dificuldade do restante da população do Rio. Já estamos avaliando as medidas judiciais que tomaremos”, disse Kesia Teixeira, de acordo com o Jornal Extra.

A viúva contou que o filho de 12 anos do casal ficou nervoso com as declarações de Torquarto, sobre as quais teve conhecimento por um colega do colégio. A filha mais velha do coronel, Carolina Teixeira, de 17 anos e no 3º ano do ensino médio, avaliou como “muito duras” as coisas que o ministro falou. “O que posso afirmar é que perdi um exemplo de pai, de homem, de chefe de família e de policial militar. Meu pai sempre foi um comandante ativo, que tentava integrar a comunidade à PM.

Era um homem que lutava pela corporação, que fazia de tudo para tentar suprir a falta de homens em seu batalhão”, lembrou a jovem. Teixeira foi assassinado na Rua Lins de Vasconcelos, no bairro homônimo, após participar de um evento oficial no Leblon. No momento do crime, ele estava em um carro dirigido pelo cabo Nei Vilas Bastos Filho, que sacou uma pistola ao ver quatro homens armados saírem de um veículo que parou à frente. No tiroteio, o coronel foi atingido no peito. O praça foi alvejado na perna esquerda. Os criminosos fugiram, dos quais dois deles já foram identificados pela polícia e estão foragidos.

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