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Veículo que caiu na Escola Lídio Santos, não foi o primeiro, nem será o último se nada for feito

População aguarda solução do poder público, diante do risco de tragédia maior. Por: Leandro Almeida - Formado em gestão pública, especializado em políticas públicas e direito sociais.

O acidente desta sexta-feira (23), quando um veículo gol, desgovernado caiu em cima da escola Lídio Santos no município de Mutuípe, assustou a população e ao mesmo tempo abriu discussão, sobre os risco em se manter a unidade de ensino no local.

A ocorrência de ontem, não foi a primeira e não será a última, em 2017 um acidente na rua Conceição do Almeida, vizinha a rua São Felipe, ceifou a vida de duas pessoas que estavam numa motocicleta, o veículo caiu na área da loja maçônica.

Relatos indicam que no passado já ouve outros acidentes nas referidas ladeiras. “Há uns 16 anos um carro aconteceu o msm só q o carro fico preso na mureta não caio na escola ….” Disse uma leitora no Facebook.

Localizada abaixo do abismo, a escola foi construída sem a devida avaliação de risco, e sem atenção ao planejamento urbano. O crescimento e desenvolvimento de Mutuípe levou a cidade ao Alto da Cajazeira, com o passar dos anos, obras de urbanização aconteceram, o que acarretou em trânsito frequente de carros e motos nas duas vias.

Em 24 de janeiro de 2017, este portal alertou as autoridade e populares, a respeito de atos imprudentes nas ladeiras, onde motociclistas por exemplo, trafegam em alta velocidade sem usar marcha de força no declive.

Muitos entendem que o tráfego nas duas vias deveria ser proibido: Gente bom dia as autoridade tem que tomar uma providência essas duas ladeira aí já passou de ser proibido o tráfego de veículos porque o risco de acontece uma tragédia aí é grande se essa escola aí tá em aula hj seria muitos pais chorando cadê os vereadores da cidade com algum projeto pra isso não tem né cambada de mala. Disse Edilson Mary no Facebook.

O arranjo mais desejado, de proibir o trânsito pode não ser a solução, primeiro que residentes, possuem carro e motos e necessitaram chegar e sair de suas casas, bem como ter acesso a vias transversais.

Fechar a escola exigiria à construção de uma nova, e abre-se novo questionamento sobre o que fazer com o pavilhão existe, qualquer que seja o órgão público ou espaço criado, terá a presença de pessoas na área.

Sugestões de instalação de guard rail (mureta), trilhos, e aumento da contenção também acontecem, porém se faz necessário que tudo seja avaliado por engenheiros, existe o entendimento em parte da população de que se construir uma barreira, condutor e passageiro (s), podem morrer, em caso de colisão, a solução a ser buscada precisa ser pensada na vida dos ocupantes do veículo e principalmente nos estudantes.

Se o acidente ocorre em dia letivo e em horário de aula a tragédia seria maior, realidade que força a secretaria de educação do município, responsável pela escola, buscar soluções.

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