Brasil

Uma floresta, bilhões em riquezas

amazonia queimando

Que o presidente Bolsonaro é um desequilibrado isso todo mundo já sabe. Que ele é arrogante, não consegue se expressar , não entende de economia, tão pouco de política internacional, já é de conhecimento comum. Mas há algo a mais nas farpas trocadas por ele e o presidente da França. É estranho que Emmanuel Macron se preocupe tanto com a Floresta Amazônica, a ponto de colocá-la em pauta no encontro do G7, na semana passada.

O presidente francês tentou liderar uma coalizão com outros membros da União Europeia para intervir nos assuntos internos brasileiros, exatamente como os americanos fazem costumeiramente com o restante do mundo.

Ao incitar as maiores economias globais a aplicar sanções econômicas ao Brasil, Macron usa a sua influência de presidente do Conselho Europeu para, de forma discreta, começar um ambicioso plano de internacionalização da da maior floresta tropical do mundo, em outras palavras, roubar o nosso território, exatamente o que as potências européias fizeram com a África na Conferência de Berlim, do século XIX. Já imaginou como Macron reagiria ao ouvir que o Museu do Louvre é importante demais para pertencer unicamente à França? Ou que a Guiana Francesa é tropical demais e deveria ser um Estado independente? Ninguém quer que seu vizinho dê pitacos na sua casa, né?

Na verdade, o que os franceses (e os EUA) querem é explorar nossa madeira, em seguida extrair todas espécies de vida (para produzir seus cosméticos e medicamentos) e por fim, sugar o petróleo, o gás natural e o ouro existentes por lá.

É dever de todos os brasileiros cuidar de cada um dos mais de 5.000.000 km² da Floresta Amazônica, mas também entender os reais motivos que levam um presidente estrangeiro com mentalidade imperialista a querer intervir na nossa vida. Não é meio ambiente que os preocupa. É dinheiro! Brício Lopes

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