Cotidiano

‘Tudo leva a crer que foi canibalismo’, diz delegada sobre morte de casal em Camaçari

COVA CAMACARIA delegada Maria Tereza dos Santos, titular da 4ª Delegacia de Homicídios (DH), em Camaçari, Região Metropolitana Salvador, apresentou a conclusão do inquérito do caso da tortura e morte do casal Juvenal Amaral Neto, 57, e Cristina Amaral, 44. Ela remeteu o inquérito ao Ministério Público (MP-BA) e indiciou os dois adultos envolvidos no crime, Daniel Neves Santos Filho e Carlos Alberto Neres Júnior, por diversos crimes, entre eles: estupro, homicídio, carcére privado, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma. Ainda segundo ela, há indícios de prática de canibalismo no crime, que também teve participação de três adolescentes. Para os rapazes de 13, 14 e 16 anos, a delegada pediu internação por três anos.

De acordo com a Maria Tereza, o perito legal e o médico legista, que participaram do inquérito, descobriram que Kelly teve o braço amputado quando ainda estava viva.Ainda segundo Maria Tereza, a perícia constatou que partes do corpo da mulher não foram encontradas. “Ela foi queimada fora da cova e órgãos da região pélvica não foram achados. Eles também retiraram a mandíbula.

A gente chegou a pensar que foi ‘magia negra’, mas tudo leva a crer que eles praticaram canibalismo”, reforçou a delegada. A outra vítima também sofreu tortura. De acordo com a delegada, os indiciados retiraram parte do tecido das costas, quando Juvenal ainda estava vivo. “Ele sofreu menos que a mulher, mas também sofreu”, informou. Maria Tereza define o caso como uma “barbárie”.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios