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Trade: como começar a investir na Bolsa

Trade é um termo que vem do inglês. Ele significa troca ou comércio e, no mercado financeiro, consiste na operação em que há compra e venda de ativos na Bolsa de Valores. A expressão é comumente associada à prática de day trading, um tipo específico de negociação que ocorre no curto prazo, de forma que o investidor tire proveito da oscilação de preços para lucrar com a especulação dentro de no máximo um dia.

Quem pratica o trade é chamado de trader, um comerciante do mercado financeiro focado em negociar ações, títulos, commodities, derivativos, entre outros, usando a Bolsa de Valores.

Vantagens de investir dinheiro na Bolsa

Existem bons motivos para praticar trade. Entre eles está o fato de que, com a taxa Selic em baixa, como acontece atualmente, tem sido cada vez mais difícil encontrar rentabilidades atrativas no mercado de renda fixa. Já as opções em renda variável, que não se baseiam em índices como a Selic para determinar seus resultados, contam com uma evolução própria, vinculada ao projeto ao qual o acionista se conectou.

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Embora o day trade seja a prática de trade mais comum, ela se resume a apenas uma possibilidade de operação. Também existem estratégias para rentabilizar em médio e longo prazos. O position trade, por exemplo, é uma modalidade em que o investimento é mantido entre alguns meses e um ano na posse do investidor, até que se valorize. O buy and hold, por sua vez, permite que o investidor se mantenha posicionado por longos anos.

No geral, investir na Bolsa de Valores é uma forma de assumir o protagonismo da sua própria vida financeira, afinal, o sucesso nesse tipo de mercado depende da capacidade de o investidor entender a lógica da renda variável e explorar as oscilações dos ativos em busca de lucro. Assim, conhecendo o ambiente de negociação e se preparando adequadamente, as chances de êxito tornam-se significativamente maiores.

Cuidados a serem tomados

Inicialmente, o investidor precisa ter o perfil indicado para operar em trade. Por se tratar de uma prática que ocorre no mercado de renda variável, ela não é recomendada para investidores iniciantes, embora o trabalho com soluções como o Home Broker dentro da plataforma de investimentos seja relativamente simples. O problema está nas peculiaridades que cada modalidade de trade apresenta, exigindo do investidor a adequação necessária na busca por resultados.

No caso do scalping, por exemplo, o foco está em identificar oscilação no mercado dentro de segundos, o que exige uma capacidade muito grande de compreensão sobre como fazer a análise gráfica de ações e outras estratégias.

Além disso, o ideal é que o investidor conte com recursos que o ajudem a sofisticar sua ação, tais como o simulador de investimentos – para que possa testar e validar suas estratégias antes de gastar dinheiro real – e a alavancagem, um tipo de solução que permite operar com maior volume financeiro. As estratégias são recomendadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Como fazer a gestão de risco

Segundo o Portal do Investidor, todo trader precisa compreender a relação entre segurança e rentabilidade em cada ativo disponível no mercado. Em geral, onde há maior possibilidade de retorno, a segurança é menor, consequentemente, ativos que contam com alguma proteção como o Tesouro Direto, por exemplo, rendem menos do que outros que não apresentam esse diferencial.

Assim, um importante primeiro passo para fazer a gestão de risco é diversificar os investimentos dentro de uma carteira. A justificativa é simples: se um ativo é seguro, mas não é rentável, e outro ativo é rentável, mas não é seguro, comprando os dois, o investidor consegue juntar segurança e rentabilidade. Junto com liquidez, ele passa a ter os três elementos do chamado tripé de investimentos, fundamentais para o sucesso de qualquer carteira.

Essa lógica também precisa ser observada em função das possibilidades de mercado. Um investidor que aplica somente em imóveis, poderá ter problemas em caso de crise no setor, uma vez que todos os ativos da carteira podem ser desvalorizados. Por outro lado, o aplicador que destina parte de sua verba para o setor imobiliário, outra para o de energia e outra para o de construção civil, por exemplo, certamente conta com maior proteção.

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