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Tierry diz que ‘duvidou’ da existência de Deus, mas pela ‘ciência’ filho não estaria vivo

Tierry
Foto: Divulgação/ bahia.ba

O ano de 2017 não foi fácil para Tierry. O baiano iniciou o período apostando em sua carreira como cantor, até firmou contrato com um dos maiores escritórios de gerenciamento artísticos da atualidade, a Audiomix, que cuida de nomes como Wesley Safadão, Simone e Simaria e Alok, mas teve que congelar seus planos ao descobrir a doença do seu filho Adriel Anjos, de três anos. “Saí da Audiomix porque achei que realmente iria parar de cantar, devido ao lance que aconteceu com meu filho. Tanto é que passei minhas músicas para outros artistas. Inclusive, ‘Baldin de Gelo’, ia gravar com Claudia Leitte, só que como estava nesta emoção difícil, ofereci a Claudinha, ela gravou e virou um grande sucesso”.

Por orientação médica, o artista não revela a enfermidade que o pequeno enfrentou, porém lembrou-se dos meses complicados que viveu ao lado da esposa, Lorena Allveis. “Cancelei 15 shows. A gente se apegou muito a Deus, contudo duvidei também da existência dele. Não posso ser hipócrita e demagogo. Foram momentos muito difíceis. Foi barra”, entristeceu-se e continuou: “Se hoje ele tá vivo, é graças a Deus, mas cientificamente não existe. Tudo dizia que não era para ele estar mais aqui, mas o homem lá de cima é quem manda. Médicos dos médicos”.

Passado o tempo de turbulência, aos poucos o baiano está voltando a investir em sua carreira. “Realmente 2017 seria o meu ano como cantor, se não tivesse acontecido isso, mas 2018 tá sendo bom também. É o ano da retomada. Eu preciso continuar, por mais difícil que sejam as nossas lutas”, frisou. Se por um lado ficou impedido de cantar, por outro a composição seguiu fluída. “Compor era um outro lugar, né? Vários artistas seguiram me ligando. Às vezes, sem nem saber o que estava se passando e aquilo foi importante. Acho que Deus mandava aquelas pessoas para diminuir a dor”, agradeceu.

Como parte desse novo momento, Tierry está divulgando a música “Mulher no Espelho”, que fez parte do seu projeto acústico e que já soma mais de 3 milhões de visualizações na sua conta oficial no YouTube. A faixa já foi gravada por diversos artistas, como a parceria de Luan Santana e Xanddy, líder do Harmonia do Samba, e Jonas Esticado. “A carreira agora está maravilhosa. O que tem que ser nosso é nosso. Não tem jeito. Não adianta brigar”, ressaltou.

Para o público baiano, ele ficou conhecido pelos 6 anos dedicados ao pagode, na banda Fantasmão. Quanto a isso, o artista foi só agradecimento: “Foi uma fase muito boa. Lá ganhei o povo, sabe? As pessoas da periferia, as classes mais humildes e eles mesmos perceberam que podia cantar outras coisas e vieram comigo nessa. Queria quebrar essa casca e ir para outros lugares. É muito bom saber que a gente é respeitado em outros cantos”, admitiu.

Investindo cada vez mais na sofrência, misturando sertanejo com arrocha, Tierry prepara 6 músicas para soltar após o Carnaval. A canção carro-chefe será a denominada “Cara como eu”, que ele já vem dando umas amostras nas redes sociais. Fonte: Bahia Noticias

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