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Sócios do Bahia aguardam com expectativa cumprimento de promessa de Marcelinho

MARCELO GUIMARÃES FILHO COLETIVAA atual direção do Esporte Clube Bahia divulgou nesta terça-feira (8) a convocação da Assembleia Geral que poderá definir o futuro do clube. A expectativa dos torcedores é que o atual presidente, Marcelo Guimarães Filho, cumpra o que promete desde 2009: a realização da eleição direta para escolha do dirigente do Esquadrão de Aço. Entre os assuntos, que serão discutidos no próximo dia 15 de janeiro com os sócios na Sede de Praia, está a reforma do estatuto do clube, que matém texto original datado de 1981. A última reforma realizada foi em 2008, ainda na gestão Petrônio Barradas. Em uma recente participação no programa “Entrevista Coletiva”, da TV Band Bahia, Guimarães Filho voltou a prometer a consulta direta. “Eu acredito que o sócio deva sim ser determinante no futuro do seu clube. (…) Levarei isso a deliberação da Assembleia Geral de Sócios para que na próxima eleição, que será em 2014, o sócio já possa votar para presidente”, voltou a garantir.

Entretanto, representantes da oposição à atual direção questionam algumas propostas para o novo estatuto que determinaria, por exemplo, a renovação, a cada três anos, de apenas 1/3 do Conselho Deliberativo. Os opositores defendem ainda a proporcionalidade dos nomes do colegiado conforme o número de votos que as chapas tenham no pleito. Atualmente, quem vence a disputa tem direito a indicar os 300 nomes do conselho, mesmo que vença por um voto de diferença. O atual método utilizado para escolha dos conselheiros do tricolor baiano já rendeu diversas disputas judicias. Na última, em março de 2012, a 28ª Vara Cível decretou a vacância da presidência, dos cargos da diretoria e declarou a nulidade das eleições do Conselho Deliberativo e Fiscal do Bahia. Ná época, o advogado Carlos Ratis foi nomeado pela Justiça o interventor do clube. O episódio ficou marcado pelas declarações do dirigente em sua página no Twitter logo após a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que determinou o retorno de MGF ao cargo. “ÔÔÔÔÔÔ, a CPU voltou…”, publicou o dirigente em uma suposta ironia ao sumiço dos computadores da Sede de Praia do Bahia que continham a lista dos sócios que seriam convocados para implantar o novo estatuto, no qual garantiria a eleição direta.

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