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Siegen Consultoria dá dicas para empresas atravessarem a crise do coronavírus

A Siegen Consultoria, companhia especializada em recuperação e reestruturação de empresas, prevê um grande aumento no número dos pedidos de recuperação e de falências no segundo semestre deste ano, em virtude da crise econômico provocada pela pandemia de Covid-19.

Segundo Fábio Astrauskas, CEO da consultoria e professor do Insper, o total de pedidos deve superar os dois mil no período, um grande aumento em relação ao recorde anterior, que era de um mil registrados em 2015, na recessão.

Neste contexto, o especialista, dá algumas dicas valiosas para que os empreendedores atravessem este período difícil, da melhor maneira possível:

  • O momento é de negociação com todas as partes envolvidas.  A crise do coronavírus impactou todos e em um momento como esse não é aconselhável o litígio, que tende a não trazer solução. Tendo em vista esse cenário, a área de contas a pagar deve dar ênfase na negociação, visando chegar a acordos que permitam aliviar o caixa da empresa, em comum acordo com quem está do outro lado da mesa.
  • O empresário que buscar a solução de seus problemas através de financiamento junto às instituições financeiras ou auxílio do governo, corre o risco de frustração. O foco deve ser tornar o fluxo de caixa positivo e os pontos de atenção estão nas áreas de contas a pagar, contas a receber e estoques.
  • O gerenciamento do estoque também é prioritário, para evitar que se fique com material parado. A empresa deve avaliar também a rotação dos estoques e as tendências de consumo, que estão se modificando rapidamente com os novos hábitos de circulação e renda da população.
  • A opção pela negociação também é importante para evitar a perda de clientes importantes que estejam passando por dificuldades atípicas em razão da crise.

Ainda segundo o CEO da Siegen, para completar a análise do capital de giro, é necessário estar atento também à área de contas a receber, selecionando cuidadosamente clientes bons pagadores e preferindo descontos em vez de conceder prazos alongados nas vendas. “Ainda pior que não vender, é vender e não receber. A empresa que perseguir com disciplina a preservação do capital de giro sairá mais fortalecida depois da crise”, assegura Fábio Astrauskas.  

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