Cidades

Servidores da Secretaria da Saúde do Estado aprovam nova paralisação

GREVE SAUDEServidores  da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), liderados pelo Sindsaúde-BA, realizaram uma passeata ontem no Centro de Salvador. A manifestação contou com um “cortejo fúnebre”, com direito a caixão, que seguiu pela Avenida Sete de Setembro e retornou pela Rua Carlos Gomes até o Campo Grande. No final do percurso, foi realizado um enterro simbólico da proposta de reajuste do governo.
Eles aprovaram ainda uma nova paralisação para esta tarde, com o objetivo de acompanhar a votação do projeto na Assembleia Legislativa.  “Vamos pressionar os deputados contra esse projeto que não atende aos interesses dos servidores e foi enviado ao Legislativo sem acordo com as entidades representativas da categoria”, criticou o presidente do Sindsaúde, Sílvio Roberto dos Anjos e Silva. Além da entidade representativa, o Sindmed e o Sindicato dos Professores também são contrários à proposta de reajuste parcelado. Entre as entidades favoráveis está a Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab).Depois de enterrarem simbolicamente a proposta, os servidores da área de saúde, acompanhados do presidente do Sindsaúde – Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado da Bahia, foram buscar o apoio da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa.
O grupo foi recebido pelo líder Sandro Régis (DEM) e praticamente toda a bancada, que ouviram atentamente e tomaram conhecimento da insatisfação da categoria. “Estamos aqui para pedir o apoio da Oposição desta Casa e dizer que rechaçamos a proposta do governo. Não aceitamos reajuste parcelado e muito menos retroativo a março”, disse, categoricamente, o presidente do Sindsaúde, Sílvio Roberto dos Anjos. De forma unânime, os deputados do grupo contrário reforçaram solidariedade aos servidores e garantiram esforços na tentativa de aprovarem a emenda de bancada propondo pagamento do reajuste em parcela única de 6,41%, em janeiro, data base dos servidores públicos.
Durante o encontro, que contou com a participação  de servidores do Hospital Otávio Mangabeira, Hospital Roberto Santos e técnicos da Vigilância Epidemiológica, o líder Sandro Régis assegurou que mobilizará 100 por cento a bancada para o embate no plenário. O deputado Pablo Barrozo (DEM) chamou a atenção para o fato de o governo desrespeitar uma conquista importante do funcionalismo estadual ao desconsiderar a data base da categoria e propor reajuste parcelado. O deputado Adolfo Viana (PSDB) reforçou dizendo que a proposta não reajusta os salários dos servidores, apenas repõe a inflação, com perdas do acumulado de janeiro a abril. “Sem falar que mais de 30% dos servidores ganham salário base abaixo do mínimo, o que, além de imoral, é ilegal”, frisou o democrata Luciano Ribeiro. (Tribuna da Bahia)

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