Será que a terapia vale a pena?
Uma mãe superpopular que morreu num acidente de carro e chocou o mundo inteiro. Poderia ser a descrição do acidente de qualquer estrela, porém é da princesa Diana. Chamada de ‘a princesa do povo’, ela era uma aristocrata, filantropa e muito admirada por seu trabalho de caridade, foi a primeira esposa de Carlos, príncipe de Gales. Considerada um ícone da moda, ideal de beleza e elegância feminina, mãe de dois filhos, Guilherme, Duque de Cambridge (príncipe William) e Henrique, Duque de Sussex (príncipe Harry). Diante de toda essa exposição da morte de Diana, como será que ficaram as crianças?
Desde sua morte, a família real britânica se dedica à conscientização sobre a saúde mental, especialmente o príncipe Harry e a Duquesa de Cambridge. Em abril de 2017, eles lançaram a campanha “Heads Together”, cujo a proposta é incentivar as pessoas a procurarem por profissionais de saúde mental, e ajudar a se sentirem muito mais confortáveis com o seu bem-estar psicológico.
Muitas vezes, os indivíduos ficam com medo de admitir que estão passando por algum problema, e não se sentem confortáveis em pedir ajuda. A campanha foi divulgada logo após o príncipe Harry expor o que sentia diante da perda de sua mãe, pensamentos que guardava há anos e que o afetava em sua rotina. A intenção era deixar claro que todos precisam passar por profissionais, e que pedir ajuda nunca é sinal de fraqueza.
A terapia é uma boa ferramenta para analisar os problemas a partir de outro ponto de vista, e quando o indivíduo procura ajuda, ele está disposto a expor suas feridas e cicatrizá-las. Com várias vertentes, a terapia ajuda na recuperação de dores emocionais, estresse, tristeza, luto e conflitos internos. Não é um processo simples, mas é o que pode trazer clareza e empoderamento pessoal.
Mas, vale a pena mesmo fazer terapia e se abrir com um profissional? Claro que sim! O livro “Dilacerada”, escrito pela psicóloga Helô Delgado e na sua primeira edição pela Editora Coerência, demonstra o quanto traumas do passado podem afetar a saúde mental de alguém. A obra, narrada em primeira pessoa, relata a história de Vivian, uma mulher de 27 anos que teve que enfrentar seus conflitos pessoais e se abrir para livrar-se da dor que carregava há anos. A protagonista começa a entender a importância de fazer terapia e, ao reencontrar-se, tira de sua consciência o peso e o rancor que vivenciou desde a infância.
 |
DILACERADA
Aos 27 anos, Vivian é uma adulta marcada por seu passado e leva uma vida reservada. Não confia em quase ninguém e acredita ser incapaz de amar. Quando menos espera, depara-se com uma situação delicada, a qual evita por vários anos: a necessidade de buscar ajuda profissional para falar sobre seu passado, seus sentimentos e enfrentar seus conflitos mais profundos. Ficha Técnica Título: Dilacerada |
 |
Sobre a autora: Helô Delgado nasceu no sul de Minas Gerais, é casada e mãe de dois filhos. Formada em Psicologia, pós-graduada em Psicanálise e Tradução, é apaixonada por literatura desde criança. Demorou muito para acreditar que poderia escrever e, agora que começou, não quer parar. Dilacerada é seu primeiro romance. |
