Sem direito de exploração de água que abastece fábrica de Alagoinhas, Heineken corre risco de fechar fábrica
A direção da Heineken no Brasil enfrenta problemas de licitação para explorar a água que abastece sua maior base no país, em Alagoinhas, na Bahia.
O direito de exploração do produto foi concedido ao empresário Maurício Britto Marcellino da Silva, que, depois de 26 anos, conseguiu na Justiça uma vitória sobre a Agência Nacional de Mineração.
A medida pode culminar na inoperância da unidade da Heineken. A preocupação com o caso chegou à sede mundial da companhia, na Holanda. Nas últimas semanas, foi feita uma série de reuniões entre os administradores brasileiros e holandeses para tentar encontrar uma solução. Importar água de outro lugar, no entanto, parece estar fora de cogitação, já que encareceria consideravelmente o preço da produção.
Outra saída seria comprar os direitos de exploração de Marcellino da Silva. O valor já foi posto à mesa: R$ 900 milhões. (Metro1)
O que diz a empresa:
“Sobre a matéria veiculada em 02 de outubro de 2020, a respeito de sua Cervejaria em Alagoinhas (BA), o Grupo HEINEKEN no Brasil nega que tenham acontecido reuniões a respeito desse tema com a matriz da Companhia. Além disso, o Grupo reforça que não existe a possibilidade de fechamento da Cervejaria, sob nenhuma hipótese. Reiteramos que não há decisão judicial ou administrativa que impacte essa condição e que seguiremos trabalhando na defesa de nossos direitos, seja na esfera administrativa ou judicial, tomando todas as medidas legais que julgarmos apropriadas”.