Cotidiano

Seis meses após morte de Miguel, caso vai a julgamento

O julgamento do caso da morte de Miguel acontecerá amanhã (3), um dia após completarem seis meses desde que ele caiu do nono andar de um prédio de luxo na capital pernambucana. A situação ocorreu depois de ele ter sido deixado com a patroa, Sari Corte Real, que permitiu a ida da criança desacompanhada ao andar desprotegido.

Desde a morte do seu filho, todo dia 2, Mirtes Renata Santana de Souza, 33, mãe de Miguel, posta homenagens nas suas redes sociais, acende velas e reza por ele. Ela chegou a ver o filho morto no chão, após retornar ao prédio depois de passear com o cachorro da patroa.

Mirtes leva o caso à Justiça, pois ela acredita que precisa se movimentar para que o caso de MIguel não seja esquecido. Ela não conseguiu ainda viver o luto pela enorme perda, por conta do seu compromisso com a busca pela justiça. Na última segunda (30), esteve na Vara da Infância e Adolescência para verificar se todas as testemunhas foram intimadas na primeira audiência de instrução e julgamento do processo.

Ano que vem a mãe de Miguel planeja começar o curso de Direito para poder auxiliar outras pessoas, que, assim como ela, “sentem na pele a morosidade da Justiça”, diz. Ela pretende também, com isso, conseguir retribuir a oportunidade que está tendo com um advogado particular atuando no caso gratuitamente.

Metro1

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