Cotidiano

“Se prenderam para delatar, não haverá o prêmio”, diz advogado de Geddel

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Brasília – O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o deputado Andre Moura, líder do governo na Câmara, se reúnem com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O advogado do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) descartou qualquer possibilidade do baiano fechar acordo de delação premiada. Gamil Föppel disse ao jornal Estado de São Paulo que se a intenção dos investigadores da Lava Jato foi tentar fazer com que Geddel fizesse delação, não conseguirão.

 

“Se prenderam para delatar, não haverá o prêmio”, disse Föppel. A defesa de Geddel ainda disse que é frágil o pedido de prisão do ex-ministro, em decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Criminal do Distrito Federal.

Para o advogado, a prisão foi baseada no depoimento do corretor Lúcio Funaro, que disse que Geddel ligou para sua mulher para perguntar sobre uma possível delação do marido. Para Föppel, Funaro disse apenas que estranhou as ligações de Geddel.

Sobre possível corrupção na Caixa Econômica, a defesa argumenta que a Caixa informou que não houve prejuízo ao banco enquanto Geddel era vice-presidente de Pessoas Jurídicas e que Joesley disse que nunca pagou propina para seu cliente.

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