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SAJ: Comandante da PM e delegado da Civil não concordam com evento do 'Paredão Eletrônico' na cidade

paredaoEm entrevista a uma emissora de rádio, o comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar falou a respeito dos eventos de ‘Paredão Eletrônico’ e sua interferência na segurança pública. Recordando do último evento ocorrido na cidade de Santo Antônio de Jesus onde um jovem de 22 anos foi vítima de homicídio, o militar informou que organizadores muitas das vezes deixam o quesito segurança em último lugar e salientou que a Polícia Militar não foi notificada. Adalberto Píton acrescentou que arguido pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento, deixou evidente que esse tipo de programação aumenta o índice de violência e criminalidade, “fiz um relatório e condenei a programação.

Dei um parecer totalmente contrário mostrando a inviabilidade desse tipo de festa em nossa cidade”, externou. Para garantir a segurança adequada em eventos festivos, o Comandante auxilia que os organizadores compareçam com antecedência ao Batalhão para verificar a disponibilidade de policias para estarem salvaguardando o local, “principalmente para que dois ou mais eventos não seja feitos no mesmo dia”, explicou. Píton salientou ainda que é necessário uma autorização da administração municipal e de sua secretaria para que eventos desta natureza possa ser realizada.

Para o Coordenador de Polícia Civil Dr. Fred Barreto, também contrario a esse tipo de evento devido ao índice de criminalidade evidenciado, a festividade visa apenas no ponto comercial entre as partes organizadoras, “esses festas tem histórico grande de violência. Por conta do local, sem regulamentação e segurança. A PC não tem a obrigação de fazer patrulhamento e essas festividades sobrecarregam a Policia Militar”, acrescentou. Barreto disse ainda que facções se organizam para comparecerem nesse tipo de programação e nesses encontros há violência e até mortes, “muitos usam essas festas para o tráfico e uso de entorpecentes além de infrações de transito. Existem rivalidades que são mais acentuadas gerando situações de violência”, acrescentou.

Voz da Bahia

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