Cotidiano

Saiba quais são os riscos do monóxido de carbono para a saúde; detectores podem se tornar obrigatórios

MONOXIDO DE CARBONO DETECTOR

Neste ano, alguns casos de morte por inalação do monóxido de carbono (CO) causaram pânico em uma grande parcela da população brasileira. Em maio, seis brasileiros faleceram por causa do gás, em Santiago, no Chile, e no mês de julho mais um caso chamou a atenção para o perigo causado pelo CO. Uma criança de dois anos e seus pais, baianos, foram encontrados mortos em Guarulhos, São Paulo.

Esses acontecimentos aumentaram a preocupação com o gás, mas você sabe os reais riscos que o monóxido de carbono pode trazer para a saúde? De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as moléculas de monóxido de carbono dificultam a circulação e distribuição do oxigênio no corpo, resultando em uma morte por asfixia.

Os sintomas causados pela asfixia do monóxido de carbono são: dores de cabeça, tontura, fraqueza, dores abdominais e vômitos, dor no peito e confusão mental. Além disso, na maioria dos casos as vítimas não conseguem identificar que estão sob o efeito do CO porque o gás é inodoro e incolor.

Os aparelhos a gás responsáveis pela maioria dos acidentes por inalação de monóxido de carbono são: aquecedores de água para banho (87% dos casos), seguidos pelos calefatores (8%) e fogões (5%). Confinado em um ambiente fechado ou sem janelas, o gás mata em minutos.

Desta forma, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) aconselha que sejam instalados detectores em casa. O dispositivo geralmente é pequeno e funciona com pilhas ou baterias, além de ter preços que variam entre R$ 50 e R$ 300.

Detectores podem se tornar obrigatórios

No Brasil, um projeto de lei em tramitação na Câmara Federal pretende tornar obrigatória a instalação desses detectores de monóxido de carbono em casas com aquecedores a gás. A proposta feita pelo deputado federal paranaense, Rubens Bueno, foi impulsionada pelas mortes do casal, adolescente e uma criança de três anos em seu apartamento na cidade de Santo André, em São Paulo, também neste mês de julho.

Pela proposta, os novos imóveis residenciais estarão condicionados a instalação do equipamento e as residências serão submetidas a vistorias periódicas pelos órgãos competentes para a verificação do cumprimento da lei. Além disso, o infrator ficará sujeito ao pagamento de multa, aplicada em dobro em caso de reincidência, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

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