Robôs sexuais podem ser ótimos instrumentos de ensino, diz analista
O criador norte-americano de robôs sexuais, presidente e fundador da Boneca 1 AM dos EUA, Brent, e a historiadora do sexo, Hallie Lieberman, acham que robôs sexuais em breve serão mais benéficos do que nocivos para a sociedade.
Em seu último artigo ao portal Quartz intitulado “Em defesa de robôs sexuais”, Lieberman escreveu que por um lado, ela percebe por que as pessoas têm medo de robôs sexuais — eles “parecem estar expressando o pior da nossa cultura sexual: os homens podem realizar todas as suas fantasias nos corpos femininos”.
Mas por outro lado, Lieberman sublinhou que as pessoas não levam em conta que as bonecas sexuais podem ser úteis para a sociedade.
“Podemos construir um futuro mais positivo”, escreveu Lieberman, que fez doutorado na Universidade de Wisconsin-Madison em história de brinquedo sexual e é autora do livro “Buzz: A Stimulating History of the Sex Toy” (Buzz: Uma história estimulante do brinquedo sexual).
Ela especificou que os robôs que “reagem a contatos verbais e táteis” podem ser usados como ótimos instrumentos de ensino sexual para dar aos adolescentes boas lições que vão melhorar as relações entre os homens e mulheres no futuro.
Por exemplo, com a ajuda de robôs programados para “lhes dizer para parar”, os adolescentes poderiam saber melhor sobre consentimento em uma situação sexual real.
“Em vez de estudar as regras fundamentais do consentimento com um estranho em estado de embriaguez, onde o mal-entendido poderia acabar em prisão, você poderia estudar com uma boneca sexual com inteligência artificial”, sublinhou a especialista citando Brent, que também disse que os adolescentes deveriam aprender sobre saúde sexual e relacionamentos com robôs sexuais, do que com vídeo pornô.
Além disso, os sofisticados robôs poderiam ajudar a educar os adultos, notou Brent.
“Se você tem um namorado que não é confiante e termina o ato sexual em poucos minutos, [a boneca sexual lhe permitirá] melhorar o desempenho sexual”, notou o criador de robôs sexuais ao jornal Daily Star.
Sputnik Brasil.
