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Revista inglesa analisa que protestos podem melhorar democracia

REVISTA - MARCHAA revista inglesa The Economist concluiu, em sua edição mais recente, que a democracia pode ser melhorada por conta da onda de protestos que se espalhou pelo Brasil e por diversos outros países recentemente. “Quando políticos entendem que as pessoas querem mais – e que seu voto depende de sua satisfação -, as coisas podem mudar. Isso não será fácil nem rápido, mas os protestos ainda podem melhorar as democracias nos países emergentes, e até mesmo na União Europeia”, diz a publicação, que estampou a notícia da situação brasileira em sua capa e dedicou um editorial ao assunto. A revista opinou que o plano proposto pela presidente Dilma Rousseff “pareceu apressado e improvável de oferecer calma duradoura (à população)”, mas considera que a reforma política é “urgentemente necessária”, mesmo que poucos partidos tenham desejo de mudança. The Economist relata ainda diferenças entre protestos como os da Índia, Turquia e Bulgária, e vê em comum o fato de muitos manifestantes serem “pessoas de classe média, e não grupos organizados de lobbies, especializados em influenciar decisões políticas favoráveis a seus interesses, com uma lista de exigências”. A publicação cita ainda o ex-presidente Lula, ao afirmar que o político “se manteve incomumente silencioso até agora, ainda que tenha ajudado sua protegida [Dilma] nos bastidores”.

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