Quem comprou eletrônicos ou outros insumos que não seja comida não receberá segunda parcela do auxílio emergencial? Fato ou Boato?

Diversos Brasileiros estão se questionando se é verdade que quem recebeu a primeira parcela do auxílio emergencial e comprou aparelhos eletrônicos, ou outros insumos que não seja alimentos, não receberá a segunda parcela do coronavoucher.

O suposto bloqueio teria ocorrido para mais de 187 mil trabalhadores informais, por suposta desobediência as regras do programa.

Os questionamento surgiram após uma suposta mensagem ser direcionada aos beneficiários que teria sido emitida pela Caixa Econômica Federal: “A Caixa bloqueou cerca de 187.000 CPF’s que não poderão receber a segunda parcela do Auxílio emergencial, por terem sido cadastrado em compras de aparelhos eletrônicos antes de 10 dias após o recebimento do auxílio, Segundo o Presidente da caixa, isso é visando auxiliar apenas quem realmente precisa. A fiscalização continuará até o término do pagamento das primeiras parcelas. É justíssimo! Fonte: BrNotícias *Computadores são considerados eletrônicos necessários, e estão isentos da fiscalização.”

A ferramenta Fato ou Boato, do Mídia Bahia, decidiu investigar a procedência dessa “informação” e não foi difícil enquadrá-la como (mentira boato).

A CEF não emitiu nenhuma informação no sentido de bloquear benefícios de cidadão que compraram eletrônicos, nem tem feito esse monitoramento de CPF, que em tese deveria ocorrer através da Receita Federal.

A mensagem tem tom de alarmismo e cheia de erros de ortografia, o que prova ter sido produzia foram da instituição.

A CEF somente é responsável pelo pagamento do auxílio, sendo a sua paternidade o Ministério da Cidadania e análise através do Dataprev.

Apesar de ser mentira tal possibilidade, é importante fazer bom uso do valor de R$ 600 ou 1200, o auxílio foi concedido devido a pandemia de novo coronavírus, e deve ser usado para manutenção de suprimentos básicos, pagar contas em atraso e alimentação.