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Queda de cabelo excessiva: descubra o que pode ser!

Motivo de terror para muitos adultos, sejam homens ou mulheres, a queda de cabelo é um problema bastante comum. Infelizmente, muitas pessoas que sofrem com com esse inconveniente não sabem qual a verdadeira causa da queda, que muitas vezes pode chegar à calvície.

É normal perder um pouco de cabelo diariamente. Em média, há queda de cerca de 100 fios diariamente. Porém, quando essa quantidade ultrapassa o que é considerado normal, é preciso consultar um especialista. 

Examinar e fazer o acompanhamento do problema com um dermatologista especializado pode fazer toda diferença. De alterações hormonais a quadros mais complexos, como a alopecia, existem muitas formas de prevenção e tratamentos adequados. Confira!

Alopecia como causa da queda de cabelo

Entre os fatores que mais causam queda de cabelo em adultos estão o estresse, a depressão, as alterações hormonais severas, má alimentação e deficiência crítica de nutrientes, entre outros. Porém, as alopecias costumam ser causas bastante frequentes. 

Uma das causas que mais despertam preocupação é a alopecia areata, uma condição em que o sistema imunológico ataca os folículos pilosos, podendo causar queda de cabelo e de outros pelos em longo do corpo.

A Dra. Juliana Toma, médica dermatologista da UNIFESP, pós-graduada em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês, explica os tipos de alopecia, que são a areata e a androgenética. “A alopecia consiste na queda de cabelo em uma taxa maior que a normal. A alopécia androgenética é hereditária, e afeta principalmente os homens, tendo relação com receptores de hormônios no couro cabeludo, resultando em afinamento dos fios e maior queda. Já na alopécia areata surgem círculos no couro cabeludo, podendo estar relacionado a situações como estresse, e afeta tanto homens como mulheres. A perda de cabelo é mais concentrada, em formato de “buracos”, e não tão difusa como na alopecia androgenética.”

Existem também as escalas de alopecia. Nas mulheres, utiliza-se a Escala de Ludwig, que classifica a alopecia androgenética em 3 estágios. No Grau I, há uma perda mínima, e cabelo com diminuição discreta de volume. No Grau II, há maiores manchas (ou buracos) sem cabelos. Já no Grau III, mais severo, há muita queda de cabelo. O fio, por conta da ação hormonal, pode ficar fino e quase transparente na extremidade da cabeça, sendo mais difícil de disfarçar as falhas com um penteado.

Tratamentos 

Entre os tratamentos recomendados para a queda de cabelo ocasionada pelas alopecias estão:

  • Aplicação de injeções de cortisona nos locais afetados pela queda de cabelo;
  • Uso de creme tópicos que reduzem a velocidade da queda;
  • Fototerapia: exposição controlada da área afetada a raios ultravioleta;
  • Medicamentos orais que estimulam o crescimento do cabelo;
  • Imunoterapias para minimizar os ataques ao sistema nervoso.

O mais importante, sobretudo, é o acompanhamento de um dermatologista especializado e evitar a automedicação. Algumas soluções tópicas que são eficazes em determinados casos podem piorar outros, portanto apenas um especialista pode indicar a melhor opção. 

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