Cotidiano

Quatro mentiras sobre dinheiro que contamos a nós mesmos

A melhor maneira de acabar com essas mentiras é investir em educação financeira.

Quem nunca pensou na frase “eu mereço” ou “está em promoção”, na hora de fazer compras ou justificar um gasto? Principalmente, quando agimos por impulso, acabamos mentindo para nós mesmos para justificar hábitos de consumo e reduzir sentimentos de culpa ou ansiedade. Embora essas inverdades possam nos fazer sentir melhor a curto prazo, elas podem causar danos financeiros a longo prazo. A Mozper, fintech que ajuda pais, mães e responsáveis a educar crianças e adolescentes para tomar decisões financeiras inteligentes e responsáveis, aponta as mentiras mais ditas sobre dinheiro:


Eu mereço” – Essa é a frase mais falada por quem gasta sem pensar. Muitas vezes, queremos tanto algo que nos convencemos de que merecemos, mesmo quando, realmente, não podemos pagar. Se, simplesmente, pensássemos em como a compra poderia afetar nossa capacidade de pagar por coisas realmente necessárias, deixaríamos de consumir desnecessariamente.

“Está em promoção” – Não é porque está barato ou em promoção que vale a pena ser comprado. Frequentemente, temos o hábito de fazer pequenas compras sem nos preocupar com a totalidade dos gastos. Contudo, não adianta pagar pouco e comprar desenfreadamente e sem planejamento. No final das contas, o barato sai caro e a soma das despesas fica insustentável.

Estou triste, preciso fazer compras” – O hábito de consumir para aliviar a tristeza pode ser bem problemático, já que começamos a nos condicionar a gastar para lidar com frustrações. O problema é que a felicidade atingida com o consumo é momentânea e pequena. Além de não ser um hábito saudável, essa prática pode causar desequilíbrio às finanças pessoais.

Depois eu começo a economizar” – Essa mentira é uma desculpa para a procrastinação. É o equivalente ao famoso começo na segunda-feira. Usamos essa frase para justificar um gasto que não cabe no orçamento, e que, às vezes, até nos deixa sem fundos para uma emergência. Não adianta nada exagerar nos gastos em um mês e prometer a si mesmo que irá fazer diferente depois. É muito provável que o erro continue se repetindo.

A solução: educação financeira – A melhor maneira de acabar com essas mentiras é investir, desde criança, em educação financeira. Segundo uma pesquisa realizada, em janeiro de 2022, pela Mozper, 43% dos pais de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos no Brasil não tiveram educação financeira na infância. Entretanto, atualmente, 90% deles declaram conversar sobre o assunto com os filhos.
 

Ainda conforme o estudo, hoje 76% das crianças entre 10 e 17 anos recebem mesada. Na classe AB, o número salta para 83%. A maioria dos pais (75%) mantém o controle financeiro dos filhos de forma manual, seja por planilhas ou comprovantes de pagamento, como notas fiscais. “A educação financeira é consequência da repetição de atividades que estimulam a criação de bons hábitos e uma relação saudável com o dinheiro”, afirma Gabriel Roizner, CEO da Mozper.
 

Tecnologia como aliada dos pais e responsáveis – Com um aplicativo, cartão pré-pago Visa com função crédito e tecnologia de pagamento por aproximação, a Mozper possibilita que os responsáveis possam dar dinheiro aos seus filhos, criar metas de poupança e definir tarefas que permitem ganho de bônus ao cumprir, como organizar o quarto, por exemplo, bem como o bloqueio de quantias disponíveis quando for necessário.

Também é possível definir limites de gastos por categoria, como alimentação, entretenimento e vestuário, e acompanhar todas as transações em tempo real, o que propicia controle aos pais e oferece autonomia aos filhos. Além de estimular o consumo consciente, já que os jovens conseguem utilizar, apenas, o dinheiro que já está na conta. “É uma oportunidade para pais e filhos conversarem sobre dinheiro, entenderem as necessidades de consumo e de educarem para uma vida financeiramente responsável, de maneira fácil e atrativa”, explica Roizner.

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