Cidades

PSDB declara-se favorável ao impeachment após reunião

AECIO - FHC E ALCKIMINGovernadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), senadores, políticos e lideranças da sigla, definiram a posição pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff em reunião ocorrida nesta sexta-feira (8) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. 

“O PSDB, através dessas lideranças, reafirma o seu compromisso absoluto com a interrupção do mandato da presidente Dilma Rousseff pela via constitucional do impeachment”, afirmou o senador Aécio Neves, presidente do PSDB. “Não por uma vontade daquelas que com ela disputaram a eleição. Mas por uma constatação que nos une a todos que ela perdeu as condições mínimas de governar e de retirar o Brasil dessa crise completamente aguda que o seu governo e o seu partido mergulharam.”

Leia mais

Estagiária de jornalismo vai cobrir acidente e morre atropelada

Professores em greve, realizam manifestação em Jiquiriçá

Aécio afirmou que os governadores do partido estarão trabalhando nos seus estados, juntos aos parlamentares que apoiam o PSDB, de acordo com informações do G1. “As nossas lideranças estão conversando com lideranças de outras forças políticas para dizer que o temos hoje não é o projeto do partido A ou B. É o país. O PSDB já vinha desde 2014 alertando o Brasil para aquilo que nos esperava. Denunciamos a corrupção, apontamos para o caminho da economia e para aquilo que nos esperava adiante. Pois bem, o retrato está ai hoje”, declarou o senador.

“Por penoso que seja interromper um mandato, mais penoso é ver o Brasil se esfacelar e ver que não existe capacidade do atual governo em se recompor, se reconstruir. Oportunidade tiveram, e muitas. Não as aproveitaram”, disse, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Participaram do encontro o governador do Paraná, Beto Richa; e do Mato Grosso, Pedro Taques. Também estão presentes os senadores Aécio Neves, José Serra, Aloysio Nunes, e o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy. O deputado Paulinho da Força (SDD-SP) também estava na reunião.

Leia mais

“Quando FHC era presidente, tentamos encaixar um bocado de impeachment contra ele” diz Pinheiro

No sufoco, Bahia empata com o Fortaleza e está nas semifinais da Copa do Nordeste

Questionado se sua campanha eleitoral em 2014 recebeu doações oriundas de obras superfaturadas, Aécio respondeu: “Só se eu tivesse pedido para a Petrobrás arrumar uma obra para ela. Uma coisa é financiamento de campanha, outra coisa é o achaque. O PT tem que responder às acusações que lhe são feitas. Nos recebemos de várias empresas, mas não se esqueça: somos oposição. Que influencia teríamos nos benefícios a essas empresas? Ao contrário. Isso não está sendo sequer questionado.”

Sobre a possibilidade de o impeachment não ser aprovado, o senador afirmou: “Se a presidente da República eventualmente – não acredito que vá acontecer – consiga os votos necessários para permanecer no cargo, nos teremos um clima de ingovernabilidade no país. Porque os métodos utilizados pra isso são os mais condenáveis. É um mercado persa”.

 

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios