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Promotora do caso Telexfree diz ter sido ameaçada de morte

A promotora de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado do Acre (MPE-AC), Alessandra Marques, afirma que sofreu ameaças de morte por investigar as transações da empresa Ympactus Comercial Ltda., responsável pela Telexfree. Segundo Alessandra, as ameaças foram postadas em sua página pessoal no Facebook. Depois do ocorrido a promotora anda com escolta policial. No entanto, ela afirma não ter mudado a rotina da vida após as ameaças. “Muitas pessoas não entendem que estamos querendo preservá-las. Nosso objetivo é fazer com que a empresa devolva o dinheiro que os divulgadores investiram”, disse. A Telexfree é acusada de atuar através do esquema de pirâmide financeira, prática proibida no Brasil. A juíza do caso, que pediu a suspensão das atividades da companhia, Thais Borges, também relata que foi ameaçada. A ação contra a Telexfree faz parte de um conjunto de ações dos Ministérios Públicos Federal e estaduais que apuram indícios de pirâmide financeira no país. A prática é considerada crime no Brasil porque só dá retorno financeiro enquanto novos investidores entram para o negócio. Quando novos aplicadores param de aderir, a empresa quebra e não tem mais como pagar as grandes somas que promete. Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo. A Telexfree vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet e possui mais de 1 milhão de associados em todo o Brasil. As atividades da empresa estão suspensas desde junho. Com informações do UOL.PROMOTORA TELEX FREE

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