Cidades

Professora humilha aluna que levou filha para aula em Porto Alegre

ALUNA - POAA aluna do curso de letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Nina Bitencourt, sofreu assédio moral da professora, ao levar a filha com ela para a aula. A dificuldade em conciliar os estudos e uma filha de cinco anos fez com que Nina enfrentasse uma docente que não reagiu nada bem a presença da criança. O caso foi compartilhado pela estudante nas redes sociais.

O texto já tem mais de 11 mil compartilhamentos. “Entrei na sala, dei oi e fui seguindo pra me sentar. A professora me olhou com um ar de incredulidade e, sem sequer me responder o cumprimento, iniciou um sistemático questionário sobre a minha filha: ” Ela vai entrar na aula?; ela pode assistir aula?; “Ela não vai se chatear e incomodar a aula?”; “Tu não tem creche pra deixar ela?”; “Nenhum parente pode ficar com ela pra ti?”; “Tem certeza?”. Respondi pacientemente às perguntas e expliquei que ela estar ali comigo era o modo de garantir minha permanência na universidade.

Leia mais

Jaques Wagner: processo de impeachment “caiu por terra”

Atlético-MG joga no Equador para garantir vaga antecipada

Moro autoriza Conselho de Ética a ouvir testemunhas contra Cunha em Curitiba

Mesmo explicando a necessidade da filha estar presente na sala de aula, a professora reagiu de forma negativa, com olhares raivosos para a criança. Depois de 15 minutos de aula, a professora indagou o motivo de Nina não deixar a filha com outra pessoa: “Mas tu não tem mesmo com quem deixar ela?”. A mãe não aceitou a agressão da professora e se retirou da sala. Muitos colegas tentaram intervir na discussão, tentando apoiar Nina.

Em seu relato, ela conta que foi até a Comissão de Graduação para apresentar queixa. “Fui até à Comissão de Graduação e, enquanto eu era orientada quanto às medidas cabíveis, a professora apareceu e continuou falando, justificando, se exaltando e repetindo NA FRENTE DA MINHA FILHA o quanto ela estava atrapalhando porque estava BRINCANDO. Não respondi, me dirigi à funcionária da Comissão agradecendo e dizendo que ia abrir o processo por assédio moral e que não tinha mais nada pra falar com a professora.

Pela lei nº 6.202, criada em 1975, universitárias têm direito ao chamado regime domiciliar: a partir do oitavo mês de gestação, durante três meses, podem compensar a ausência nas aulas com trabalhos feitos em casa. O que determina o início e o fim desse regime é o atestado médico apresentado pela aluna.

Noticias ao Minuto

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios