Polícia

Prisco chama atenção para indíce de depressão entre policiais: 'foram seis suicídios em 2014'

PRISCO - AUDIENCIA OABO deputado estadual Marco Prisco (PSDB) falou sobre a ‘violência diária’ sofrida pelos policiais baianos durante a audiência pública “Direitos humanos e segurança pública: quem protege o policial?”, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) em sua sede nos Barris nesta quarta-feira (25). O parlamentar, que chegou a ser preso por liderar as últimas duas greves da PM-BA, questionou a ‘preocupação do estado’ com a segurança dos policias na rua e também chamou atenção para os altos indíces de suicídio na categoria. “Vejo o estado colocar, por exemplo, uma viatura apenas com dois policiais em lugar como a avenida Luis Eduardo Magalhães. Qual a preocupação do estado com a segurança desse policial? Muitos são afetados por problemas psiquiátricos, depressão, são índices altíssimos, alarmantes. Foram seis suicídios ano passado. Nenhuma categoria tem esse número altíssimo. A violência acontece desde quando o policial chega no quartel”, falou o deputado tucano. Ainda segundo Prisco, o governo baiano precisa se abrir mais para o diálogo. “Nós queremos uma polícia mais pacificadora. A palavra mais fantástica da democracia é o diálogo. A sociedade veio na última audiência cobrando uma punição contra aqueles polícias no Cabula, mas não entenderam as consequência em torno deles. Eles tinham menos de um segundo para decidir se sacava uma arma ou não, se atirava ou não. Isso com uma arma apontada para a cara dele. Queremos que o debate seja aberto. Temos que falar desse policial que está dedicando sua vida para defender o estado. Nesse modelo atual, estamos perdendo a guerra. Há uma guerra em vários bairros de Salvador. Um exemplo de violência contra o policial é colocar apenas dois policiais no final de linha do Vale das Pedrinhas. Essa é uma violência que tem que ser evitada”, desabafou Prisco, que foi muito aplaudido ao final de sua fala.

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