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Primeira negra na bancada do ‘JN’, Maju Coutinho diz estar ‘blindada’ de ataques racistas

MAJU COUTINHO MAPAA jornalista Maria Júlia Coutinho será a primeira mulher negra a comandar o “Jornal Nacional”, na Rede Globo, em 50 anos de noticiário. Alcançando cada vez mais destaque na emissora, Maju já passou pela desagradável situação de sofrer ataques racistas, como ocorreu no ano de 2015, quando ela já tinha dois ano de garota do tempo no “JN” .

Em entrevista ao portal Extra, a profissional contou que agora, nesta nova fase em sua carreira, está se sentido muito mais resiste às ofensas que porventura poderão surgir, mas garantiu que, mesmo com uma postura ainda mais fortalecida, irá atrás dos seus direitos garantidos pela lei.

“Eu estou blindada. Se acontecer de novo, iremos, mais uma vez, atrás dos autores na Justiça. Seja com a Maju ou com a Maria do Rio Grande do Norte, é crime. Estou preparada porque sei do meu trabalho, tenho a confiança dos meus pais e da produção”, disse.

Sobre o fato de ser a primeira mulher negra no noticiário mais prestigiado do canal, a jornalista acredita que futuramente espera que a repercussão de fatos como esse não tenha mais o mesmo impacto que possui, e explica: “A comoção é válida, mas a questão é ainda ser assim. Há uma carga simbólica que não dá pra ser negada, e eu não a questiono. Precisamos lembrar, no entanto, de Zileide Silva no “Jornal hoje” e de Heraldo Pereira. Lá na frente, espero que uma mulher negra em destaque não seja motivo de atenção, porque será normal. Que apareçam outras Zileides, outras Majus”. Maria Júlia vai estrear na apresentação no “Jornal Nacional” deste sábado (16).

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