Presos da Lava Jato se mantêm em silêncio durante depoimento à CPI da Petrobras
O sócio da empresa Arxo, Mário Góes, e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, se mantiveram em silêncio durante depoimento à CPI da Petrobras nesta segunda-feira (11), na Câmara dos Deputados. Góes está preso em Curitiba pela Operação Lava Jato e usou o direito de permanecer calado. “Vou ficar em silêncio”, disse, no início do interrogatório. O empresário é acusado de operar o esquema de intermediar o pagamento de propina por empresas contratadas pela Petrobras. Góes foi mencionado nos depoimentos do ex-gerente de Tecnologia, Pedro Barusco. O ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró, também está preso e leu um manifesto para reclamar da sua situação, acrescentando que isso o obrigaria a permanecer calado durante o interrogatório na Câmara. Cerveró é acusado de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, o ex-diretor é operador do PMDB na diretoria da petrolífera. A informação foi confirmada pelo ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa.