Prefeitura abre 800 vagas em curso gratuito preparatório para o Enem
“É muito boa essa oportunidade, principalmente para quem não tem dinheiro poder estudar e ingressar na faculdade, porque é muito difícil. Dá a oportunidade, inclusive, para muitos jovens que não entram na faculdade por causa (da falta) do estudo e, aí, acabam caindo no mundo do crime”, pontuou Tiago Espinheira, que fez questão de comparecer ao lançamento do programa para conhecer de perto os detalhes da inscrição. Ele pretende, com o Ingressar, tentar realizar o sonho de cursar Administração ou Psicologia.
Como funciona – Com investimento de pouco mais de R$1,6 milhão, por meio da SPMJ, o Ingressar é realizado pelo segundo ano consecutivo. O programa é voltado para jovens entre 16 e 29 anos de idade, residentes em Salvador, oriundos do 3º ano do ensino médio em instituições públicas ou bolsistas de unidades privadas de ensino, além de egressos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A seleção é feita através de pontuação que, além dos critérios acima, também inclui participantes de programas sociais ou em situação de vulnerabilidade social.
No momento da inscrição, é essencial apresentar a documentação exigida em edital, seja ela em cópia acompanhada de original (presencial) ou cópia autenticada em cartório (presencial e internet). Do total de vagas, 5% é reservado para pessoas com deficiência, 30% para pessoas negras e 5% para jovens participantes de programas sociais da Fundação Cidade-Mãe (FCM) ou egressos do sistema socioeducativo.
Sucesso – A edição 2018 do Ingressar ofertou 400 vagas, com 69 aprovados em universidades públicas. Dentre eles está Yonantha Costa, estudante do curso de Geografia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que contou sobre a experiência de participar da iniciativa. Ela foi aluna do Pré-Enem, uma das instituições contratadas pela Prefeitura no ano passado.
“Primeiro deu uma oportunidade, que não tive no ensino médio, de ter acesso a professores superqualificados e bem empenhados realmente com o objetivo do aluno de ser aprovado. Foi muito mais fácil, prazeroso, nos sentimos valorizados e respeitados, integrados a outros alunos pagantes da instituição, sem distinção”, revelou.