Cidades

Prefeito Afrânio reduz custos e diz que realizará ”São João pé no chão”

afranioA crise econômica parece ser o principal entrave à realização do São João este ano.  A menos de duas semanas do início dos festejos juninos, várias prefeituras já anunciaram que o arrasta-pé está comprometido, outras até cancelaram.
 
Em Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, o prefeito Zé Afrânio (PCdoB) é mais um dos gestores públicos da região que lamentam a crise financeira.
 
Em entrevista ao Blog Marcos Frahm, nesta terça-feira (9), Afrânio disse que a Prefeitura de Santa Inês realizará, durante três dias, uma festa modesta na cidade apenas para manter a tradição do São João. ”Nós vamos manter a tradição, com uma festa modesta, mas dando prioridade aos artistas da terra, que terão a oportunidade de se apresentar, com a certeza de que irão receber pelo trabalho apresentado. Santa Inês não é diferente dos outros municípios e também enfrenta dificuldades financeiras. Não recebemos nenhum recurso do governo estadual e o governo federal vêm tomando medidas que prejudicam diretamente os municípios, com a redução no repasse de verbas. Vamos utilizar um coreto na praça central e fazer uma festa cultural, pois a tradição maior em Santa Inês é a festa da padroeira, em janeiro, e nesses três anos que estamos à frente do executivo nós a realizamos com qualidade”.
 
Ao justificar a realização do evento junino com pequeno investimento, em comparação com os anos anteriores, o prefeito citou como exemplos os festejos de Jaguaquara e Jequié, que também ocorrerão a custos reduzidos. ”Essa não é uma crise que afeta apenas Santa Inês, e sim muitas cidades, inclusive em nossa região, como Jaguaquara e Jequié, que sempre fizeram grandes festas e hoje os prefeitos encontram dificuldades para custear o São João por conta dessa crise, uma das piores fases financeiras que o país atravessa”, compara. Afrânio elencou ainda sobre pagamento do funcionalismo. ”Apesar de todas as dificuldades, aqui, nós temos a honra de dizer que a prefeitura de Santa Inês não tem pendências com servidores e fornecedores. Pagamos em dia e a nossa meta é manter o pagamento sem atraso, o que muitas prefeituras, infelizmente, não estão conseguindo”, justifica o gestor público. – Blog Marcos Frahm

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