Porteiro, zelador e moradores disseram que Lula é dono de tríplex
Responsáveis pelas denúncias contra o ex-presidente Lula e esposa dele, Marisa Letícia, referentes ao tríplex em Guarujá (SP), os promotores Cássio Conserino e José Carlos Blat concedem entrevista coletiva à imprensa neste momento para explicar o indiciamento.
Leia mais
Quatro atores gravam desfecho do assassinato de Gibson
Região luta para evitar fechamento de mineradora instalada em Itagibá
Blat disse que a denúncia é longa, com 75 tópicos, e que os fatos “são extremamente graves” principalmente por envolverem 138 famílias na condição de vítimas, que não teriam recebido seus apartamentos, ao contrário do ex-presidente. “Milhares de cooperados deixaram de ter o sonho da casa própria realizado, sofreram muito durante a administração da Bancoop e continuam com a intervenção indevida e ilegal da OAS”, enfatizou.
O promotor Cássio Conserino revelou que o Ministério Público analisou documentos e ouviu aproximadamente 20 pessoas, entre porteiro, zelador, moradores, corretores de imóveis, funcionários da OAS e ex-funcionários da OAS para chegar à conclusão de que o imóvel estava reservado para Lula. Um dos corrretores responsáveis pela comercialização dos apartamentos do prédio chegou a dizer que o ex-presidente era o “mascote” das vendas.
Leia mais
Hernane tem lesão confirmada e está fora do Baianão e Copa do Nordeste
Piloto ameaça derrubar avião caso seja abandonado pela mulher
“Os corretores sinalizavam para os potenciais compradores que eles poderiam jogar bola com o presidente, passear com ele, poderiam ter uma segurança maior por conta da presença ilustre do ex-presidente naquele condomínio”, explicou Conserino.
De acordo com o promotor, um ex-funcionário da empresa responsável pela reforma do apartamento disse que chegou a fazer uma reunião com a ex-primeira dama e o filho dela para apresentar o resultado dos trabalhos até aquele momento.
Noticias ao MInuto