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Polícia investiga se Miguel foi jogado de prédio em Recife

A Polícia Civil de Pernambuco começou a investigar se o menino Miguel, 5 anos, teria sido jogado do alto de um prédio de luxo em Recife. A primeira linha de raciocínio adotada pelos policiais é que a criança teria caído acidentalmente do nono andar enquanto procurava a mãe, a empregada doméstica Mirtes Santana, 33 anos.

A trabalhadora tinha saído do apartamento da patroa, Sarí Corte Real, para levar a cadela da empregadora para passear. Enquanto isso, Miguel insistia para entrar no elevador. Depois de algumas tentativas para retirá-lo, Sarí apertou no botão da cobertura e deixou a criança subir sozinha no elevador.

A hipótese de que Miguel tenha sido jogado lá do alto surgiu, pois ele não conseguiria chegar sozinho ao local de onde despencou por 35 metros. As informações são da revista Época.

Os investigadores acreditam que seria difícil que a criança, de 1,15 metro de altura, passasse a mureta de 1,20 metro do corredor que dá acesso à área em que estão os condensadores de ar-condicionado do nono andar, de onde o menino caiu. No local, só podem entrar funcionários do condomínio.

Para a queda ter sido realmente acidental, Miguel teria que subir pela mureta, passar pela janela, andar sobre os equipamentos de ar condicionado e escalar mais uma grade de 1,30 metro feita de hastes de alumínio. 

A polícia irá colher os depoimentos de moradores do nono andar e dos funcionários do prédio responsáveis pelas chaves da área de acesso restrito. “A princípio, ele tentou escalar e caiu lá de cima de forma acidental. Mas as investigações não estão conclusas. Falta comprovar se é possível ele ter caído sozinho”, afirmou o perito criminal André Amaral.

“Agora, mais calma, olhei atentamente as imagens feitas pela câmera do elevador. O meu filho desce no nono andar, abre aquela porta de incêndio e passa por ela como se tivesse encontrado alguém do outro lado. Quem poderia estar ali? Só a polícia poderá descobrir”, questionou a mãe de Miguel.

Bnews

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