NEWS

Placas no couro cabeludo: médica explica como é possível tratar

249838Ao contrário da caspa, que afeta quase todo o couro cabeludo, a psoríase forma placas muito diferentes, que se estendem até a testa. Porém, além de deixar algumas áreas livres da textura, pode aumentar a sensibilidade da pele da cabeça. De acordo com a médica especialista em cabelos Cristiane Câmara Alves, a psoríase no couro cabeludo é uma doença de pele bastante comum, que se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente com placas.
Quais os sintomas? Essas placas aparecem com maior frequência no couro cabeludo, mas também podem acometer cotovelos e joelhos, e também pés, mãos, unhas e até a região genital. A psoríase do couro cabeludo, doença de pele crônica autoimune, em que o organismo ataca a si próprio, e uma das formas mais comuns de psoríase,  já atinge 3% da população mundial, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. O estresse e depressão são os mais importantes fatores gatilhos para esse quadro. A doença não contagiosa pode ser recorrente, porém a falta de informação ainda faz com que ela seja facilmente confundida com outros tipos de patologias da pele, como alergias, caspa e micoses, o que gera diagnóstico e tratamento errôneos.
Como tratar? “É importante tratar com muito cuidado o couro cabeludo se as placas estiverem presentes. O ideal é evitar coçar ou retirar as placas, lavar e secar os cabelos suavemente”, revela a especialista. O mais indicado é usar escovas de cabelo com cerdas naturais em vez de plástico e evitar usar acessórios para enrolar ou fazer cachos, que podem puxar o cabelo e ressecar o couro cabeludo.
O aspecto emocional influencia diretamente nas crises, ou seja, no aumento e proliferação das lesões, além da coceira. O tratamento da psoríase do couro cabeludo pode variar entre uso de cremes, pomadas ou comprimidos para diminuir a coceira e a aspereza da pele, além de shampoos anti-inflamatórios, antifúngicos, normalizadores da descamação ou tudo isso associado.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios