Cidades

Pinheiro diz que PT pode abrir mão da cabeça de chapa em 2016 para costurar alianças

VALTER PINHEIRO 3O senador da República, Walter Pinheiro (PT), presente no velório do ex-minitro e senador Rodholfo Tourinho, nesta sexta-feira (8), no Palácio da Aclamação, em entrevista ao Metro1, comentou sobre o momento político no Brasil, ajuste fiscal e eleições municipais em 2016. Para o senador, é natural que tenha esse embate da oposição com o governo por conta da crise econômica. “É um momento importante na economia. Agora é um teste importante: qual é a capacidade para negociar. O jogo político exige uma certa movimentação. O segundo governo começou dar passes errados. Mudou a articulação do governo. Não tem problema apoiar o ajuste de Levy [Joaquim, ministro da Fazenda]. Depois que ele cortar essa coxa de retalho, se ele ai apresentar uma agulha e uma linha para montar a coxa de novo. É necessário que o governo apresente uma alternativa”, disse. Sobre as eleições municipais em 2016, o petista descartou possibilidade de concorrer à Prefeitura de Salvador e apontou um caminho para o PT ano que vem: “costurar aliança para consolidar o projeto”. “A posição pessoal é de me colocar à disposição para ajudar os municípios. Não quero ser candidato. Acho que o PT tem que pensar duas coisas importantes: o PT lidera uma frente no governo do Estado. Precisa se comportar com os aliados. Pode abrir a mão [da cabeça de chapa nas eleições de 2016] para costurar alianças e consolidar o projeto. Para a nossa frente não sofrer”, afirmou. O secretário aproveitou para desmentir a informação de que seria indicado a um cargo no governo de Rui Costa. “Não sei quem deu a notícia, eu não falei com ninguém e não discuti com partido nenhum coisa nenhuma”, negou.

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