Política

Pinheiro descarta ida para grupo de Neto e defende reeleição de Rui

VALTER PINHEIRO - DISCURSOSem partido desde a semana passada quando deixou o PT, o senador Walter Pinheiro descartou ir para o grupo do prefeito ACM Neto (DEM) e defendeu a reeleição do governador Rui Costa (PT), em entrevista ao Valor Econômico publicada nesta segunda-feira (4). Ao jornal, o ex-petista afirmou que ainda não decidiu o seu futuro partidário e não rejeitou a possibilidade voltar a trabalhar no setor de telecomunicações, onde atuava antes a vida política. “Não morrerei se não for disputar uma reeleição ao Senado”, frisou.

Questionado se poderia se aliado ao prefeito ACM Neto, Pinheiro foi taxativo: “não há menor hipótese”. “Qualquer posição partidária que eu venha a assumir terá como regra estar bem longe desse caminho”, ressaltou. O ex-petista disse ainda que chance de ser candidato a governador é “zero”. “Meu próximo passo vai honrar compromissos que assumi. E se eu for para algum lugar, tenho obrigação de estar no mesmo campo que o governador Rui Costa. Defenderei sua reeleição”, pontuou. Pinheiro garantiu que a Operação Lava Jato não influenciou a sua decisão de deixar o PT. “Esse elemento não foi determinante, porque as pessoas amanhã podem ser inocentadas.

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O que pesou foi a impossibilidade de atuar”, falou. “Estava ficando até um mal estar com colegas como o líder Humberto Costa, de quem eu gosto muito, porque ele orientava uma coisa e eu votava contra. Então optei por não ter mais o carimbo do PT. Mas ninguém pense que fiz isso dando risada ou festejando”, acrescentou. Ainda na entrevista, o senador ainda se manifestou contra a volta da CPMF. Para ele, a aprovação do imposto irá tirar o “oxigênio de quem conseguiu ficar de pé”. Sobre o impeachment, Pinheiro falou como irá votar, mas acha difícil o Senador barrar o processo. “O cenário piorou consideravelmente.

À parte da materialidade da denúncia, o que a gente tem na Câmara hoje é um julgamento na política. Todo mundo acha absurdo quando fala isso, mas o papel da Câmara é na política. Claro que tem de ter um motivo, exige-se legalidade. Mas o que agravou é a situação política e econômica. Esse dois fatores levaram a um processo externo de crítica ao governo”, ressaltou O senador destacou também que não acredita que vice-presidente Michel Temer (PMDB) será capaz a solucionar a crise numa eventual queda da presidente Dilma Rousseff (PT). “Ele não conseguiu unificar nem o partido dele, quanto mais a nação. A experiência dele no PMDB não é de boa concertação. Não sei se ele tem os atributos necessários a este momento de nossa história”, concluiu.

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