Cotidiano

PF busca esclarecer influência de Lula em financiamentos do BNDES

LULA - CABISBAIXOA partir dos depoimentos e documentos apreendidos nesta sexta-feira pela “Operação Janus”, que investiga se contratos da Odebrecht com uma empresa do ramo de construção civil foram utilizados para o pagamento de vantagens indevidas, a Polícia Federal tenta esclarecer se o ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva teve alguma influência indevida na liberação de financiamentos do BDNES para a construção da hidrelétrica em Angola pela Odebrecht.
O inquérito foi aberto em 23 de dezembro e, desde então, a polícia vem fazendo cruzamento das viagens de Lula à Africa e de reuniões que ele teria tido no BNDES. Em nota divulgada no início da tarde, Lula afirmou que sempre atuou dentro da lei, que foi alvo de uma “devassa” por parte dos procuradores da República, e que nada contra ele foi encontrado.
— Estamos tentando materializar a possibilidade de tráfico de influência e tráfico de influência envolvendo ex-agentes públicos, Odebrecht e BNDES. Envolve grandes contratos, essa fase em particular a construção de uma hidrelétrica em Angola, com um repasse de mais de US$ 400 milhões — disse a delegada Fernanda Costa de Oliveira, que está à frente da operação.
Para a delegada, tudo indica que o financiamento do banco estatal para a empreiteira seguiu os trâmites burocráticos normais. Ou seja, não haveria irregularidades nos documentos. As suspeitas recaem sobre as negociações que levaram o banco a abrir os cofres para a Odebrecht que, depois de receber a ajuda, contratou uma empresa aparentemente sem qualificação.
— Estamos vendo não só a execução, mas se esse repasse (financiamento) foi feito de forma irregular. Irregular que eu digo é se houve ingerência de pessoas com acesso ao BNDES e a Odebrecht como facilitadores desse financiamento — afirma.
A polícia já descobriu indícios de que a empresa de Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho da ex-mulher de Lula e levado para depor coercitivamente ao ser encontrado em um hotel no Rio, só existiria no papel e não teria condições de executar os serviços pelos quais foi contratada pela Odebrecht.
“OPERAÇÃO JANUS”
Segundo a Procuradoria da República do DF, as medidas da operação desta sexta-feira também incluem quebra de sigilos bancários, fiscais e de dados telemáticos (telefonia e computadores) de nove envolvidos. A medida foi autorizada pelo juiz da 10ª Vara Federal Vallisney Souza de Oliveira. No pedido, os investigadores afirmaram já terem reunido “fortes indícios de irregularidades e de condutas, em tese delituosas, no sentido de, no mínimo, dissimular e ocultar valores de origem ilícita”. Esses valores foram pagos a empresas subcontratadas pela Odebrecht para a realização de obras no exterior.
Em depoimento prestado à CPI do BNDES, em outubro de 2015, Taiguara negou qualquer vínculo e disse ter feito de tudo na vida para sobreviver’. Ele é sobrinho da ex-mulher do petista, Maria de Lourdes, já falecida. Sua empresa, a Exergia Brasil, mantinha contrato com a Odebrecht e realizou trabalhos na construção de uma hidrelétrica em Angola. Na CPI, ele negou influência do ex-presidente na contratação de sua empresa pela empreiteira. Taiguara afirmou não saber que os recursos eram financiados pelo BNDES.

— Estamos vendo não só a execução, mas se esse repasse (financiamento) foi feito de forma irregular. Irregular que eu digo é se houve ingerência de pessoas com acesso ao BNDES e a Odebrecht como facilitadores desse financiamento — afirma.
A polícia já descobriu indícios de que a empresa de Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho da ex-mulher de Lula e levado para depor coercitivamente ao ser encontrado em um hotel no Rio, só existiria no papel e não teria condições de executar os serviços pelos quais foi contratada pela Odebrecht.
“OPERAÇÃO JANUS”
Segundo a Procuradoria da República do DF, as medidas da operação desta sexta-feira também incluem quebra de sigilos bancários, fiscais e de dados telemáticos (telefonia e computadores) de nove envolvidos. A medida foi autorizada pelo juiz da 10ª Vara Federal Vallisney Souza de Oliveira. No pedido, os investigadores afirmaram já terem reunido “fortes indícios de irregularidades e de condutas, em tese delituosas, no sentido de, no mínimo, dissimular e ocultar valores de origem ilícita”. Esses valores foram pagos a empresas subcontratadas pela Odebrecht para a realização de obras no exterior.
Em depoimento prestado à CPI do BNDES, em outubro de 2015, Taiguara negou qualquer vínculo e disse ter feito de tudo na vida para sobreviver’. Ele é sobrinho da ex-mulher do petista, Maria de Lourdes, já falecida. Sua empresa, a Exergia Brasil, mantinha contrato com a Odebrecht e realizou trabalhos na construção de uma hidrelétrica em Angola. Na CPI, ele negou influência do ex-presidente na contratação de sua empresa pela empreiteira. Taiguara afirmou não saber que os recursos eram financiados pelo BNDES.
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