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Petrobras move mandado de segurança contra liminar da Justiça que suspendeu atividades da Transocean no Brasil

MANCHA DE OLEOA Petrobras ingressou com um mandado de segurança, nesta sexta-feira (28), contra a liminar da Justiça que suspendeu a operação da empresa Transocean, maior empresa de perfuração em alto mar do mundo, com atividade no Brasil. O pedido de suspensão das atividades foi requerido pelo Ministério Público e acatado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), após um acidente da Chevron, em novembro de 2011, no Campo de Frade, na bacia de Campos, que despejou no mar cerca de 3,7 mil barris de petróleio. A sonda utilizada era da Transocean. A Transocean e a Chevron foram notificadas nesta quinta-feira (27) pela Justiça sobre a decisão de suspender as operações e deixar o país em 30 dias. Se descumprir a decisão, a empresa está sujeita a multa de R$ 500 milhões. Diversos contratos com a Transocean já estão fechados. A Petrobras alega que a decisão “gera impactos nas atividades da companhia, uma vez que implica na paralisação da operação de sete sondas atualmente em atividade, afretadas pela Transocean à Petrobras, além da impossibilidade de entrada em operação de uma sonda adicional já afretada, porém docada”. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também entrou na Justiça contra a liminar, no dia 17 de setembro. A ANP informou que, até hoje, saem do fundo do oceano, gotas residuais do petroléo vazado e que estão sendo contidas pela Chevron.

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