Cotidiano

Período de chuva em Salvador traz alerta para risco de aumento de casos de dengue

Ovos do Aedes Aegypti são distribuídos em diversos locais para garantir e dispersão e preservação da espécie.

O início do período do ano marcado por mais chuva em Salvador pode aumentar os casos de reprodução do Aedes Aegypti na cidade, e desafiar ainda mais o sistema de saúde que lida no momento com questões como a pandemia do Coronavírus. O mosquito é responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya, doenças que podem ser graves. Medidas simples e caseiras podem ser fundamentais para conter a proliferação do mosquito, atraído por lugares com altas temperaturas e umidade.

Natalie Amorim é diretora técnica da Larclean, empresa baiana  que atua com saúde ambiental e sanitização de espaços. Ela destaca que o tempo médio de vida de um mosquito adulto é de 30 dias. “Durante esse período uma Fêmea pode dar origem a 1.500 novos mosquitos. Para a produção de ovos a fêmea necessita de sangue. Os ovos são distribuídos em diversos tipos de locais para garantir a dispersão e preservação da espécie, por esse motivo é necessária a conscientização da população para as recomendações já orientadas pelos órgãos legais, para evitar a proliferação do mosquito”.

Bairros com alta densidade populacional são ambientes propícios para o Aedes Aegypti. Isso porque, segundo Natalie, a infraestrutura de alguns locais contribui no desenvolvimento do hábito de armazenar água: “Esses são espaços mais fáceis para o mosquito encontrar alvos para alimentação. Somado a isso, a falta de infraestrutura de algumas localidades faz com que as pessoas tenham hábito de armazenar água que acabam tornando-se foco de mosquito. Portanto os esforços para controle da proliferação do Aedes estão relacionados a medidas do governo e também a conscientização da  população”.

Uma das ações adotadas no combate ao mosquito é a pulverização. Trata-se de uma aplicação convencional nas paredes para garantir que todas as superfícies entrem em contato com o produto. Para áreas extensas, a termonebulização – conhecida popularmente como fumaçê – é o mais adequado. Há ainda a utilização de um dispositivo que fica acoplado na parede e solta inseticida por 24 horas. A duração de cada iniciativa pode variar de acordo com o método escolhido, superfície aplicada e higienização do ambiente. Cada procedimento é definido a partir da necessidade do ambiente e atendendo a especificidades como ausência de pessoas no local, em serviços como o de pulverização.

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