Bahia

Pastor pretendia matar toda a família de pastores em Conquista

Após ter sua igreja ‘esvaziada’ com a saída dos pastores Carlos Eduardo e Marcilene, “pastor” Edimar dos Santos Brito iniciou um plano macabro de vingança.

Movas revelações da Polícia Civil sobre as investigações do sequestro seguido de homicídio demonstram que as mortes da Pastora Marcilene Oliveira Sampaio, 38 anos, e sua prima Ana Cristina, além do sequestro do esposo de Marcilene, Pastor Carlos Eduardo, foram premeditados
O crime é resultado da ira de falsos profetas exploradores da fé e esperança dos humildes de coração. Até o momento a polícia capturou o falso Pastor, Fábio de Jesus Santos e o “segurança” Adriano Silva dos Santos.
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Tudo começou quando as vítimas saíram da igreja que congregam no bairro Iracema e seguiam para o sítio da família, situado após o povoado da Estiva. Eles estavam a bordo da caminhonete L200 quando Eduardo percebeu que a capota marítima estava aberta. Ele parou o veículo na estrada e quando desembarcou foi abordado por homens que chegaram em um Nissan Versa Branco. Eduardo foi rendido e colocado no interior do carro dos criminosos. As mulheres foram retiradas a força da caminhonete e obrigadas a seguirem até um matagal ao lado do Alphaville.
Enquanto Eduardo estava rendido por um dos bandidos. Os outros matavam as vítimas a pedradas. Um deles retornou para a pista e levou a caminhonete, sendo acompanhado pelo versa, com Eduardo refém e o criminoso que o rendeu, até as proximidades da estação de tratamento da Embasa.
No retorno, Eduardo foi espancado e por saber que seria morto, pois conhecia os bandidos, aproveitou quando um carro vinha em sentido contrário e bateu no volante do veículo, provocando uma colisão. O condutor do carro atingido se assustou, mas percebeu que três pessoas saíram do carro. A vítima correu e foi perseguida por um dos criminosos, entrou em luta corporal e conseguiu escapar. O segundo bandido entrou no matagal e se escondeu.
Desesperado, Eduardo dizia que sua esposa e uma sobrinha tinham sido sequestradas e reafirmou o mesmo fato quando da chegada da polícia. As informações estavam desencontradas. E ficou mais confuso ainda, após a polícia cercar o local e uma guarnição da Rondesp encontrar Fábio de Jesus Santos, que se dizia pastor e vítima de assalto.
A PM conversou com Eduardo e ele relatou que tinha reconhecido dois bandidos: os falsos pastores Fábio e Edimar. Ele foi levado até o suspeito e o reconheceu como o autor do crime. Até então Eduardo e a polícia tratava o desaparecimento das mulheres apenas como sequestro. Fábio negou que seria autor da abordagem e continuava a dizer que seria vítima de roubo. Buscas foram realizadas durante toda a madrugada. Até então, as outras duas vítimas não foram encontradas, nem os demais delinquentes.
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O suspeito foi apresentado na Delegacia, autuado em flagrante e a Polícia Civil assumiu o caso. Após mais de duas horas de interrogatório, Fábio começou a contar o que havia ocorrido e delatou o nome do terceiro comparsa ainda de identidade desconhecia. Tratava-se de Adriano, o qual foi contratado pelos falsos pastores para a prática criminosa.
Daí em diante se esvaiu a esperança de encontrar as mulheres em vida, pois foi descoberto que elas estavam mortas e os corpos foram encontrados com as cabeças dilaceradas. Os bandidos disseram que eles seguiam as vítimas desde a porta da igreja e pretendiam abordá-las no sítio, onde a polícia acredita que todos que estivessem lá seriam mortos. Como Eduardo parou para consertar a capota, eles aproveitaram e anteciparam a execução do plano macabro. O falso pastor e responsável em arquitetar e participar da execução do crime, Edimar dos Santos Brito, encontra-se foragido. Ele teria elaborado as mortes por vingança.
O casal era membro da igreja de Edimar, mas teriam descoberto atos ilícitos e imorais do “pastor”. Então eles decidiram deixar de congregar naquela igreja e seguiram para um templo próprio. Como Marcilene era querida por todos e muitos descobriam o mau comportamento do “pastor”, parte da igreja optou em segui-la. Revoltado com a perda de uma das maiores dizimista da igreja e dos vários membros para igreja do casal, o “pastor” Edvaldo, após cerca de 5 anos, resolveu vingar-se da família da Pastora matando-os. Para isso, ele chamou Fábio, seu fiel amigo e também “pastor”, o qual guardava mágoas do esposo de Marilene, pois haviam discutido ferozmente pelos mesmos motivos. Edimar e Fábio se juntaram a Adriano, o qual receberia pelo “serviço”. Agora, a Polícia busca encontrar Edimar, o principal responsável pelo crime. O Delegado Coordenador da 10ª Coorpin, Marcus Vinícius, pede a quem tiver qualquer informação que entre em contado pelos números 190 ou 197, pois as policiais estão em diligencias continuadas a procura do mentor desse crime que abalou a população conquistense. As informações são do VitoriadaConquistaNoticias

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