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Partido Pirata pode vencer eleições na Islândia

partido-pirataConsiderado favorito, o Partido Pirata pode vencer as eleições da Islândia, marcadas para o este sábado (29), e gerar a maior surpresa na política mundial em 2016.

Fundado há apenas quatro anos por ativistas digitais, anarquistas e hackers, o partido define-se como “antissistema”, não sendo nem de esquerda e nem de direita.

Entre as propostas dos radicais, estão democracia direta, transparência de governo, privacidade on-line e descriminalização das drogas. Famoso, principalmente entre os jovens, a sigla ganhou forças após escândalos de offshore.

Em abril, o primeiro-ministro Sigmundur Daviò Gunnlaugsson, do Partido Independência, de centro-direita, renunciou ao cargo depois que documento vazados revelaram que ele e sua esposa estavam envolvidos em casos milionários do “Panamá Papers”.

Esta polêmica gerou diversos protestos e levou os islandeses para às ruas. Seu substituto foi obrigado a antecipar a data das eleições, que estavam previstas para 2017.

Segundo pesquisa realizada pela Universidade da Islândia, o Partido Pirata lidera a disputa com 22,6% das intenções de voto. Já outras sondagens mostram que o partido radical está em segundo lugar com 21% contra 22,5% do Partido Independência.

Com a vitória, os radicais podem conquistar entre 18 e 20 cadeiras no Parlamento de 63 membros. Em 2013, um ano após sua criação, o partido fez história ao conseguir eleger três deputados. (ANSA)

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