Bahia

Pais entram na justiça para transferir bebê com doença respiratória grave

ana ceciliaMais uma criança internada no Hospital Geral de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, aguarda há cerca de dois meses a transferência para um hospital especializado. Na última sexta-feira (16), os pais de Ana Cecília, que tem cinco meses e sofre de um problema grave nos rins, fizeram um apelo para que a filha seja encaminhada para outra unidade de saúde.

Rafael França, de um ano e oito meses, sofre de uma doença que pode causar parada respiratória e cardíaca. O tratamento não é feito em Vitória da Conquista e Rafael também precisa ser transferido para um hospital especializado.

A família chegou a entrar na justiça para obrigar o estado a fazer a transferência, mas mesmo com uma liminar em mãos, a ordem da Justiça ainda não foi cumprida. “Estamos com a liminar na mão. Desde o dia 2 [de janeiro] era para ele ser transferido, mas até agora nada. A gente fica muito triste, porque é um descaso”, diz André, pai de Rafael.

Na última sexta-feira (16), o hospital enviou uma nota informando que a transferência da criança, de um ano e oito meses, seria feita no domingo (18), às 22h, para um hospital em Salvador. O hospital voltou a afirmar que a criança será transferida para o Hospital Martagão Gesteira, na capital baiana, na noite desta segunda-feira (19), mas até esta publicação a transferência não havia sido feita.

Caso Ana Cecília

Sobre a transferêcia de Ana Cecília, a família conta que uma vaga surgiu no estado da Paraíba, mas quando foram providenciar a regulação, descobriram que o nome dela não estava cadastrado.

Nesta segunda-feira, o hospital de Vitória da Conquista informou que já fizeram os encaminhamentos de transferência da paciente para o instituto da criança do Hospital das Clínicas de São Paulo e aguardam a liberação da vaga.

“A gente quer tirar ela daqui. Já fomos em todos os órgãos que é possível para que ela saia logo daqui. O que eu sinto é um descaso total com uma criança de cinco meses. Poderia ser qualquer pessoa, mas se trata de uma criança de cinco meses”, relatou Glauber Mendes, pai de Ana Cecília

G1

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