Bahia

Obra da Ferrovia Oeste-Leste deverá ficar pronta só em 2018

FERROVIA OESTE - LESTEA conclusão da obra da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) só deve ser concluída em 2018. Pelo menos é o que garantiu, durante audiência na Câmara, o presidente da estatal federal Valec, Mário Rodrigues Júnior.

Segundo o gestor, até o primeiro trimestre de 2018, deverá ser entregue um trecho total de 1 mil km da ferrovia, ligando as cidades de Barreiras, no oeste baiano, a Caetité e, finalmente, a Ilhéus, no litoral do Estado.

A ferrovia tem histórico de problemas acumulados. O cronograma original foi comprometido e a Fiol viu seu orçamento estourar em R$ 2,2 bilhões. O custo inicial da ferrovia baiana, que foi estimada em R$ 4,3 bilhões, agora já chega a R$ 6,5 bilhões.

O fato é que a Fiol já acumula dois anos e meio de atraso. Iniciada em 2010, a obra deveria ter ficado pronta em julho de 2013. Se a nova profecia da Valec se cumprir, serão cinco anos de adiamentos e aumentos de custos.

Na quarta-feira, durante audiência pública na Comissão do Trabalho, da Administração e Serviço Público da Câmara, o deputado Arthur Maia (BA), líder do Solidariedade pressionou o presidente da Valec sobre as demissões em massa feitas pelas empreiteiras contratadas pela estatal.

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Conforme reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo no mês passado, até um ano atrás os lotes da Fiol eram ocupados por 5,6 mil trabalhadores. Hoje, esse número caiu pela metade, para 2,9 mil funcionários. “Fizemos uma redução drástica, por conta do corte do orçamento”, argumentou o presidente da Valec, admitindo que há ainda novos pedidos de suspensão de serviços, por conta do ritmo lento que domina o empreendimento, em entrevista ao jornal paulista.

Rodrigues é otimista e afirma que a expectativa é de a Fiol retome gradualmente suas obras a partir de março do ano que vem, com a perspectiva de novas contratações. Nos cálculos da Valec, a execução física entre Barreiras e Ilhéus chega a 39% to total. Rodrigues afirmou que, apesar do ritmo lento, não há atualmente nenhum lote paralisado. A Fiol já consumiu R$ 3 bilhões dos cofres públicos.

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