Cotidiano

O que acontece com os implantes de silicone quando uma pessoa é cremada? A resposta é nojenta e curiosa!

o que acontece com o silicone apos morrerQuando uma pessoa falecida é cremada, o corpo é derretido, os ossos são moídos, e tudo o que resta é uma pilha de cinzas.
Isto é, a menos que essa pessoa falecida tenha implantes mamários de silicone. Eles deixam para trás uma gosma pegajosa, para o azar de um trabalhador do crematório, que precisa raspar a maquinaria para limpá-la.
Caitlin Doughty, de 31 anos, é uma agente funerária, de Los Angeles, nos EUA, que responde às perguntas difíceis sobre o tema em seu canal do YouTube, por vezes mórbido, muitas vezes engraçado, e sempre fascinante. O canal, chamado ‘Ask a Mortician’, revelou o que realmente acontece com as próteses de seios após a cremação.
Quando um cadáver é submetido ao calor de 1.500 ºC, toda sua matéria orgânica queima e desaparece. Mas, os implantes de silicone suportam o calor, virando uma substância gosmenta que requer limpeza extra aos técnicos de cremação. “Na prática, [os implantes] são geralmente cremados com o corpo, mas eles têm o potencial de derreter e deixar uma gosma gelatinosa presa ao fundo da máquina”, disse Caitlin, que também já escreveu livros sobre o tema.
Embora alguns implantes, como os marca-passos (que podem explodir com o calor extremo), sejam sempre removidos antes da cremação, os implantes mamários não necessitam de tal remoção. “Há uma grande citação da Associação de Cremação da América do Norte [CANA] que basicamente diz: Não se preocupe com isso, não é grande coisa. O que eles querem dizer, na verdade, é: Não se preocupe com isso, vamos raspar a gosma da máquina. Somos profissionais da morte!”, disse Caitlin em um de seus vídeos.
No entanto, alguns crematórios, de fato, insistem na remoção de implantes de mama, seja por qualquer embalsamador ou por um cirurgião, para tornar o processo de limpeza um pouco menos complicado. Este problema específico ainda é relativamente novo na história da cremação, já que implantes mamários de silicone só foram desenvolvidos em 1961, e usados pela primeira vez em 1962.
Porém, é um problema crescente. De acordo com a Fox News, 286.250 cirurgias de aumento de mama foram realizadas nos EUA, no ano passado, tornando-se o procedimento cosmético mais solicitado de 2014. Destes aumentos, 77% eram próteses de silicone. E isso é só nos EUA. Desde 2011, de acordo com a Food and Drug Administration (FDA), existem de cinco a dez milhões de mulheres, em todo o mundo, com silicone ou implantes mamários salinos. Mas os salinos não causam o mesmo efeito na cremação.
Embora os implantes de silicone realmente façam os trabalhadores de crematórios trabalharem em dobro, eles não são os únicos remanescentes do corpo que se recusam a serem queimados. “Depois de uma cremação, tudo o que resta é uma pilha de ossos inorgânicos. Todo o resto – cabelo, roupas, órgãos – é queimado. Exceto metal. Antes dos ossos serem moídos para a confecção do que nós conhecemos como cinzas ou restos cremados, o metal era removido manualmente, ou por um grande ímã”, ela revela. Metais, geralmente de próteses, é jogado fora ou reciclado, sendo derretido para fazer placas de trânsito, peças de avião, e autopeças. Fonte: Daily Mail

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