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Nova onda prova que covid não vai acabar, mas número de óbitos pode diminuir

Negacionistas de hoje por certo foram vacinados quando crianças.

O sonho de que a vacina pudesse acabar com a covid-19, em curto prazo de tempo não existe! Mas com a imunização o número de óbitos pode ser pequeno e os dados apontam para isso, infelizmente não existe vacina 100% eficaz, o que significa que mesmo vacinadas algumas pessoas podem ir a óbito em decorrência da doença.

Não se vacinar é um direito nesse momento no Brasil, mas diante de bons resultados alcançados, beira a irresponsabilidade insistir na tese de que a vacina é experimental. Em um ano de campanha de imunização, o país deixou de registrar altos índices de óbitos e no momento cerca de 80% dos contaminados e internados em leitos de enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), são dos que se recusaram em se vacinar, as informações são da Secretária de Saúde do Estado da Bahia (SESAB).

Os argumentos dos que se negam são muitos, dizem ter medo de agulha, que nunca viram vacina ficar pronta em um ano, quando as demais foram em cinco ou mais, dizem que não sabem o que tem dentro do imunizante, que pode causar isso ou aquilo, tudo isso baseado em informações vazias e sem fundamento científico. A verdade é que muitos preferem acreditar num qualquer que apareça num vídeo numa rede social pregando um monte de besteiras, que apostar em quem trabalha dia e noite com ciência, pesquisa, para devolver a normalidade.

Aparentemente o país enfrenta uma nova onda de casos de covid-19, dessa vez, provocada pela variante ômicron, junto a isso uma epidemia de casos de gripe influenza A, proveniente de uma variante do vírus H3N2, mas o número dos que perdem a vida segue diminuindo, atestando a eficácia dos imunizantes.

Os que se negam a tomar a vacina, com seus argumentas estapafúrdios, são os mesmos que quando crianças tomaram a vacina BCG, que atua na prevenção da tuberculose; hepatites A e B, pentavalente; VIP; pneumocócica; rotavírus, tetra viral e meningocócica. Doenças como varíola e poliomielite (paralisia infantil), foram erradicadas do Brasil, sarampo foi controlado, por certo, essas pessoas receberam essas vacinas e sequer tinham o direito de se negarem, pois tiveram país responsáveis.

O grande questionamento que se faz atualmente: é justo aumentar a estrutura de atendimentos em unidades de saúde para entender os desobedientes e negacionistas, que se contaminam, ficam em estado grave, e podem até morrer? O segundo ponto: deve-se sacrificar os bares, restaurantes, setor de eventos, praças e parques devido a nova onda, que em sua grande maioria atinge os inconsequentes?

O Brasil precisa retomar a normalidade, mas para isso é preciso conscientização e responsabilização daqueles que tornaram-se aliados do vírus e contribuem para sua disseminação e fortalecimento.

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