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Mutuípe: Superintendente do estado fala sobre nova administração do Hospital

Slide1O superintendente de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde (Suregs) do governo do estado da Bahia Dr. Andrés Alonso, cedeu entrevista a radio Interativa FM de Mutuípe nesta segunda feira (06), para falar do Hospital Clélia Chaves Rebouças.

Após um ano e meio a unidade passará novamente por mudança de gestão, atualmente o único hospital da cidade é gerido pela Associação de Proteção a Infância e a Maternidade de Castro Alves (APMI) que tinha firmado contrato de dez anos com a (APMI) de Mutuípe.

Quando a (APMI) de Castro Alves assumiu, o hospital passava por serias dificuldades deixadas pela (APMI) de Mutuípe, inclusive um dívida de 80 mil reais com a EMBASA, ao longo desse um ano e meio não mudou muita coisa na saúde de Urgência e Emergência, a gestão Castro Alves foi marcada pelo fechamento da unidade temporariamente, atrasos de salários, demissões, perseguições segundo alguns funcionários e pela morte de duas gestantes e um recém-nascido nas transferências para partos cesáreo em Cruz das Almas.

O repórter Lukas Alves perguntou ao Dr. Andres sobre a sua defesa na locação para (APMI) de Castro Alves na esperança de melhorias diante da possibilidade de paralisação dos funcionários o que o senhor pensa hoje sobre esta empresa?

 Dr. Andrés afirmou que não existiu uma articulação específica para que a instituição A, B ou C assumisse e que a (APMI) de Mutuipe já passava por dificuldades financeiras e que o não cumprimento de metas implicava em graves conseqüências para o povo da cidade, e que naturalmente foi procurando dentro do elenco que existia alguém que estive em condições melhores para assumir a unidade, disse que melhorias foram feitas na estrutura físicas, a exemplo de centro de parto normal o cumprimento de metas, as melhorias no atendimento de urgência e emergência, e que a instituição foi muito transparente em afirmar que esta sendo difícil administrar tantos hospitais, e que dando uma resposta à população e aos funcionários da casa a fundação José Silveira passará a partir de  1º de junho a administrar a casa.

A (APMI) de Casto Alves afirma que o governo do estado não cumpriu com o acordo firmado quando a instituição assumiu o hospital?

Em resposta Dr. Andrés afirmou que não acredita que a instituição tenha feito essa afirmação, e que todos os acordos foram cumpridos tanto por parte da (APMI) quanto pelo estado.

O senhor afirmou em audiência pública da Assembleia Legislativa que o (APMI)  de Castro Alves foi multada por não cumprir metas?

– “Toda instituição que tem contratos com o governo estão sujeitas a essas multas, elas garantem a qualidade dos serviços e as metas estão sendo cumpridas”. Disse Andrés. Ele afirmou que diante das dificuldades da (APMI) de Castro Alves em continuar gerindo a unidade de saúde, está entregando Mutuipe para uma instituição muito maior e que tem condições de fazer melhor pela saúde de município. Fechando, falou das unidades leito neonatal que serão inauguradas em Jequié nesta terça feira (07), e que é mais uma possibilidade de atendimento de complexidade para no Hospital Clélia Chaves Rebouças.

Dr. Como a população pode se tranquilizar já que todas essas promessas foram feitas quando (APMI) de castro chegou  e elas não aconteceram?

Andrés afirmou não concordar, pois melhorias foram feitas no hospital e que a história da fundação não deixa duvidas disso, e afirmou que em momento nenhum a casa fechou as portas, que tem que ser feito acordos verdadeiro para Mutuipe e que a fundação José Silveira esta assumindo, pois o estado é co- responsável pelo processo e que essa articulação é do prefeito Carlinhos da sec. de saúde do estado e do deputado Antonio Brito e Jorge Solla e que em breve terá novidades para Laje e Ubaíra.

O senhor falou do centro e parto normal e o projeto Cegonha por que ele não foi implantado?

“O projeto da rede cegonha está implantado a partir do momento que o centro de parto normal foi inaugurado e a rede esta sendo sim implantado em Mutuipe” ele ainda anunciou que a cidade será referencia com o centro materno infantil do Vale do Jiquiriçá com a chega com a fundação José Silveira.

Quanto aos atrasos de salários dos funcionários?

“Tenho certeza que a unidade honrará com os seus compromissos, é uma empresa séria mais está passando por dificuldades financeiras”.

Para fazer essa transição não seria necessário devolver o hospital de Mutuipe?

Pelo que ele sabe a (APMI) de Mutuípe tem autonomia para fazer a transferência e para delegar a nova administração, e que qualquer movimento contrario a esse é um movimento contra a população e que se tiver algo desse tipo que esses assumam a responsabilidade de dizerem que não querem qualidade no atendimento e que querem usar o hospital com finalidades política, para lucrar com a doença e sofrimento do povo ganhado voto as custas de favores e que quando a instituição chagar em Mutuipe essas pessoas que ganham com a doença vão perder, e que as pessoas não vá a rua fazer política partidária contra a nova administração do hospital e que é um processo de construção de mediação para resolver o problema definitivamente.

O senhor hoje assume a ação da (APMI) de Castro Alves em Mutuipe? Ele falou que não tem responsabilidade pela empresa que está gerindo a casa e ela esta passando por dificuldade e que é responsável pela contratação da empresa, pelo cumprimento de metas e mais uma vez a eficiência esta sendo mostrada pelo estado e que juntamente com a prefeitura de Mutuípe e o governo do estado está dando uma resposta à população.

O que o senhor tem a falar sobre a possibilidade do fechamento do Hospital Espanhol?

“O estado tem cumprido seu papel e tem viabilizado para que a unidade se mantenha viva, pois o fechamento traria um prejuízo enorme para a população do estado, e mostrou a preocupação do governo em resolver os problemas.

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