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Mulher apalpada por cabo da PM diz ter medo de sofrer represálias

Na imagem, divulgada nas redes sociais, o policial militar está sorrindo e apalpando uma moça, que também ri.

 

A viatura da PM pertence ao poder público. Disso ninguém tem dúvidas. A farda é símbolo de autoridade, requer postura e respeito. Tudo isso, porém, não impediu o cabo da PM, identificado apenas como Varanda, do 41º BPM (Irajá), de fazer confusão do que é público com o privado. Sorridente, o policial aparece apalpando o bumbum de uma amiga, de 20 anos, em foto enviada ao WhatsApp do DIA (98762-8248).

pilicial apalpando mulher

Lotado no batalhão de Irajá, policial responderá processo administrativo e pode ser demitido

 

Por causa disso, ele foi preso no final da tarde de sábado. O castigo durou pouco, Varanda foi solto ontem pela manhã. A saliência que caiu nas redes sociais pode resultar até em demissão. Em nota, a Polícia Militar informou que a Corregedoria determinou ao Comando do 41º BPM o prosseguimento da apuração sumária sobre o fato e a instauração de um processo administrativo disciplinar, para avaliar a permanência do policial na corporação.

Para o psicólogo Marcelo Gesualdi, em regra, as pessoas estão confundindo o público com o privado. “Antes mesmo de tirar a foto, o policial já fez a confusão. E só o fato de ter permitido a fotografia já correu o risco da divulgação, mesmo sabendo que isso é incompatível durante o serviço”, analisou Gesualdi.
A balconista J.K., que aparece com o cabo na foto, afirmou ao DIA ter bebido muito quando encontrou o policial, que fazia ronda no bairro de Anchieta, Zona Norte do Rio. “Ele passou na frente da casa onde acontecia uma festa, eu o vi e pedi para fazer uma foto. De início o cabo respondeu que não, mas eu insisti. Fiz a pose, coloquei a mão dele no meu bumbum e uma amiga tirou a fotografia”, recordou.
A moça contou que o PM solicitou que apagasse a fotografia, mas uma amiga já a tinha enviado para um grupo de Whatsapp. “Ele ficou bravo comigo e foi embora. Estou sendo julgada mal e chamada de Maria UPP. Desde sexta-feira que não saio de casa, estou com medo de sofrer represálias”, admitiu ela. As informações são do jornal ODIA
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