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Morte que levou à suspensão da Coronavac foi causada por suicídio

Na manhã desta terça-feira (10), o governo de São Paulo promoveu uma coletiva de imprensa para esclarecer algumas informações relacionadas a interrupção dos testes da vacina Coronavac, parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A Anvisa interrompeu os estudos, alegando “evento adverso grave”, nos testes clínicos da vacina, surpreendendo o Butantan, que alegou que ficou sabendo do caso pela imprensa.

O caso ganhou maior recuperação após o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) comemorar o fato dos testes serem interrompidos por conta da morte do voluntário e chegou a citar que tinha ‘levado a melhor’ contra o governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Sem dar detalhes do caso, o diretor do Butantan, Dimas Covas, declarou que era “impossível” a causa do óbito ter qualquer relação com a aplicação da vacina. “Nós estamos tratando aqui de um evento adverso grave que não tem relação com a vacina. Essa informação está disponível na Anvisa desde o dia 6, quando foi notificado o evento adverso grave”, afirmou.

No entanto, instantes depois do fim da coletiva, o Instituto Médico Legal (IML) apontou em laudo que a morte do voluntário que participava dos testes da Coronavac não foi provocada pela vacina e sim por suicídio. A Secretária de Segurança Pública de São Paulo divulgou um Boletim de Ocorrência citando o suicídio consumado.

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